A propósito do Plano Verde, duas notas.
A primeira para chamar a atenção para o notável projecto 'Arboreto de Aveiro' (http://www.biorede.pt/) que a Rosa Pinho tem desenvolvido e mantido. Temos que saber tirar melhor partido dos preciosos recursos que dispomos.
A segunda para lembrar que a concretização da proposta 'Plano Verde para Aveiro' (um plano de acção urgente de plantação de árvores de porte significativo e de espécie cuidadosamente seleccionada) poderia ser feita através de negociação com o Programa Mais Centro do reaproveitamento de fundos não utilizados do Parque da Sustentabilidade.
Relembro que esta é uma matéria de responsabilidade municipal:
Lei n.º 159/99 de 14 de Setembro
CAPÍTULO III
Competências dos órgãos municipais
Artigo 16.º
Equipamento rural e urbano
É da competência dos órgãos municipais o planeamento, a gestão e a realização de investimentos nos seguintes domínios:
a) Espaços verdes;
Quantas árvores terá perdido Aveiro num só dia? Vinte, cinquenta, cem?
Será difícil fazer as contas, mas serão muitas, certamente. Lamentavelmente grande parte delas em locais da nossa fruição diária. Vão-nos fazer muita falta.
Provavelmente serão necessárias décadas para que possamos recuperar o que perdemos num só dia.
Agora é importante um bem pensado ‘plano verde’ para 'decorar' de novo a imagem urbana de Aveiro. Deveria seguir-se uma rápida e intensiva plantação de árvores de porte significativo e espécie cuidadosamente seleccionada.
Deixo a sugestão.
Mais informação aqui
Vai ser apresentado amanhã, ao fim da tarde, o Relatório Preliminar do Plano Estratégico do Concelho de Aveiro (http://www.cm-aveiro.pt/peca/). Trata-se de um documento fundamental para o futuro do concelho de Aveiro já que ele procura desenhar uma estratégia de desenvolvimento para um horizonte temporal de vinte anos. O documento apresenta uma estratégia bem estruturada, baseada nos seguintes objectivos de desenvolvimento: i) Afirmar o espaço urbano, polarizado pela Cidade, como território inclusivo e agregador das múltiplas realidades socioeconómicas do Concelho; ii) Transformar Aveiro num innovation hub, através da aposta e capitalização do conhecimento no domínio das TICE, novos materiais e design; iii) Valorizar a educação e estimular o empreendedorismo e a criatividade da população; iv) Reinventar o turismo, apostando numa oferta diversificada e valorizadora das diversidades e identidade local. Como já foi dito anteriormente, a qualidade e a importância do documento justificavam outras metodologias para 'despertar o interesse do cidadão sobre a forma de aproveitar as oportunidades e de repelir as ameaças atinentes ao desenvolvimento do concelho' e outras formas de os 'envolver neste plano em que se estão a traçar cenários, a definir linhas de rumo e a propor resoluções de médio e longo prazo para o Concelho', para além das promovidas na internet e nos boletins municipais. Esse envolvimento, desde o início do processo, poderia permitir ganhar um melhor conhecimento sobre as oportunidades/riscos que 'afectam' o concelho, os recursos/problemas fundamentais, os objectivos para o futuro, as opções que se colocam e os projectos e iniciativas âncora/estratégicas, e, finalmente, pelos modestos contributos que poderemos dar (em cada uma das etapas atrás identificadas). Estando numa fase final da sua elaboração, convém desenvolver esforços para que os vários agentes da cidade conheçam e validem o plano e as suas propostas, sobretudo para garantir que vão fazer um esforço para alinhar as suas posturas e projectos com as opções estratégicas da cidade, mobilizando as suas energias e os recursos ('escassos') para a construção de uma ‘agenda colectiva’ que ajude a transformar o concelho ‘numa rede multifuncional polarizadora de uma cultura urbana vibrante, baseada na capitalização dos seus elementos distintivos e dinamizadora da economia do conhecimento, vocacionada para a criação de produtos de elevado valor acrescentado’. Exige-se, assim, que a autarquia mobilize os meios sugeridos no documento para dar apoio à implementação do plano, para assegurar que o diálogo com a comunidade e os agentes possa dar os frutos desejados. JCM
O Plano Estratégico do Concelho de Aveiro vai também ser analisado na reunião da Assembleia Municipal da próxima quarta-feira. O documento pode ser consultado Aqui!
Em Março, a Câmara de Aveiro lança o Plano Estratégico para o debate político na Assembleia Municipal. Trata-se de um plano de acções a desenvolver até 2020
Eu acho que a participação da comunidade neste plano [PECA] é fundamental e por várias razões. Pela relevância da 'encomenda' (estamos a pensar o futuro, a 20 anos), pelo conhecimento que poderemos ganhar sobre as oportunidades/riscos que 'afectam' o concelho, os recursos/problemas fundamentais, os objectivos para o futuro, as opções que se colocam e os projectos e iniciativas âncora/estratégicas, e, finalmente, pelos modestos contributos que poderemos dar (em cada uma das etapas atrás identificadas).
Carta Estratégica de Lisboa 2010-2024
Um compromisso para o futuro da cidade
O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa convida Vª Exª para participar no 1º Seminário da Carta Estratégica de Lisboa, que vai realizar-se no dia 18 de Abril, pelas 10h, no CCB - Sala Almada Negreiros.
O objectivo do seminário é debater e dar respostas às duas primeiras questões estratégicas que se colocam à nossa cidade:
· Como recuperar, rejuvenescer e equilibrar socialmente a população de Lisboa?
· Como tornar Lisboa uma cidade amigável, segura e inclusiva, para todos?
Todos os contributos são importantes. O futuro de Lisboa também está nas suas mãos.
Autarquia apela à participação dos cidadãos na construção do Plano Estratégico do Concelho. (TERRA NOVA)
"A Câmara Municipal de Aveiro iniciou a elaboração do Plano Estratégico para o Concelho de Aveiro (PECA), cuja principal finalidade consiste na definição de uma Visão de Futuro para o município. Ambiciona o Município responder às questões que antecipem as etapas e as acções estratégicas que será necessário desenvolver para tornar possível essa Visão de médio prazo. Este plano permite aos aveirenses tomar consciência do que será o Concelho em 2020 e conhecer o mapa que deve ser seguido para atingir os objectivos para a próxima década.
Na verdade, a Câmara Municipal de Aveiro, reconhecendo a qualidade e a riqueza da
sociedade aveirense, deu primazia à adopção de uma metodologia que fomenta a participação activa dos cidadãos, até porque o PECA não será vinculativo, reforçando assim as possibilidades deste Plano enquadrar as reais necessidades e aspirações da comunidade e, existindo compromisso, poder ser posto em prática.
Assumir uma estratégia implica fazer escolhas, tomar opções e decidir, tudo isto em função de um objectivo geral, alicerçado em objectivos específicos. Importa referir que a definição de uma estratégia para um território não deve esquecer alguns princípios fundamentais, que condicionam, à partida, a Visão de Futuro que se pretende e a forma de a traçar".
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"A participação dos cidadãos no desenvolvimento do PECA é uma ferramenta preferencial para criar um espírito colectivo do Concelho de Aveiro e difundir o pensamento estratégico, bem como garantir que as acções propostas são desenvolvidas e alcançam os objectivos esperados por via do envolvimento dos actores chave. Por esse motivo serão criados os seguintes momentos de participação cívica neste processo:
Criação de um Endereço Electrónico (peca@cm-aveiro.pt) através do qual, ao longo de todo o processo, todos os cidadãos poderão dar os seus contributos para que o PECA seja um compromisso de todos para com o desenvolvimento do Concelho de Aveiro.
A contribuição de todos, revelar-se-á, indubitavelmente, mais enriquecedora e produtiva para a sua construção do Plano Estratégico do Concelho de Aveiro, por isso PARTICIPE"!
Site do Plano Estratégico do Concelho de Aveiro
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