Domingo, 10.03.13

[DIVULGAÇÃO]
Ponte pedonal no Conservatório de Aveiro

http://www.avaaz.org/po/petition/Impecamos_a_ponte_pedonal_no_Conservatorio_de_Aveiro/?czbOmeb

 


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Sexta-feira, 20.07.12

Público20120718 from Amigos d'Avenida

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Quinta-feira, 19.04.12

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Quarta-feira, 18.04.12

COMUNICADO DO MOVIMENTO CÍVICO POR AVEIRO - CONTRA A CONSTRUÇÃO DA PONTE PEDONAL


TOMADA DE POSIÇÃO PÚBLICA a propósito de notícias sobre a ponte pedonal



O ‘movimento cívico por Aveiro – contra a construção da ponte pedonal’, tendo tomado conhecimento da notícia da emissão da licença para a construção da Ponte, vem por este meio referir que no esclarecimento produzido pela APA a um órgão da comunicação social local (http://www.noticiasdeaveiro.pt/pt/25078/aveiro-ponte-pedonal-licenciada/) existe um aparente equívoco.

 

Mais informação: http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/12269.html


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Quinta-feira, 05.04.12

http://www.diarioaveiro.pt/noticias/aveiro-fim-da-ponte-nao-condena-financiamento-diz-movimento-civico.

 

Mais informação: http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/10535.html


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Segunda-feira, 19.03.12

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No sábado passado, no Expresso, o Secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território (SEAOT), Pedro Afonso de Paulo, escreve um interessante artigo sobre os desafios e as encruzilhadas da aposta na ‘economia verde’(sublinho que se trata da pessoa que, em última instância, poderá vir a ‘decidir’ o licenciamento da ponte pedonal).

 

O SEAOT refere três questões que me parecem ser relevantes, e que passo a explicitar.

 

Primeiro, que a ‘adopção de um modelo de crescimento verde pode ter um papel fundamental na dinamização da economia e criação de emprego’, na linha do que são as orientações europeias para o crescimento, que aqui ontem dei conta (*).

 

Segundo, que para que isso aconteça é fundamental ‘assegurar a coerência nos sinais que o governo transmite’ sendo indispensável ‘reprogramarcritérios de financiamento comunitário para estimular actividades económicas ambientalmente sustentáveis’ e também ‘planear o território para estimular a identidade, a coesão e o crescimento sustentável’.

 

Terceiro, que ‘os esforços para criar alicerces [exigem tempo] mas resultam, são estruturais e perduram’.

 

Estas reflexões de Pedro Afonso de Paulo levam-me a concluir duas coisas. Primeiro, que a eventual aposta de Aveiro neste domínio da ‘transição para uma economia verde’ teria da parte do Governo (e da UE) um amplo campo de apoio, pelo se reforça a ideia da oportunidade da ‘reprogramação estratégica do QREN’ no caso da Ponte. Segundo, que o Secretário de Estado tem uma oportunidade de ouro, no caso da ponte pedonal, de dar os sinais correctos, na linha do que ontem o Ministro da Economia defendeu (*), não validando/licenciando um investimento que contraria claramente o que defende.

 

Aplaudo por isso a pertinência e oportunidade do artigo, quer para o país, quer para o momento que por aqui vivemos.

 

José Carlos Mota

 

(*)http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/724040.html

 

 

 



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Sexta-feira, 16.03.12

O ministro Álvaro Santos Pereira referiu ontem no Parlamento que o QREN deveria ser orientado ‘para combater o desemprego' e não para 'obras de utilidade duvidosa’ (Público, 15/3/2012 [*]). Julgo que a afirmação desta orientação política se enquadra particularmente bem no caso que nos tem preocupado ultimamente aqui em Aveiro.

Falo objectivamente do caso da ponte pedonal no Canal Central, que me parece ser um exemplo de uma obra de ‘utilidade duvidosa’, para além de ser, no meu entender, e de muitos, de perniciosidade menos duvidosa.

Acontece este não é o único exemplo de obra que deveria ser objecto de uma ‘reponderação estratégica’. Por exemplo, a outra ponte pedonal que a CMA pretende construir no âmbito do Parque da Sustentabilidade, e que irá ligar a Baixa de Santo António ao Parque D. Pedro, deveria merecer igual reflexão.

São no total mais de um milhão de euros que poderiam ser aplicados na cidade de Aveiro em iniciativas ou actividades de utilidade colectivamente reconhecida e tecnicamente validada no domínio da ‘sustentabilidade’. Neste particular, saliento que a ligação entre as questões da sustentabilidade, economia e emprego está hoje no centro das preocupações da política pública em muitos países europeus, com particular destaque para a temática da ‘transição para uma economia de baixo carbono’, matéria nuclear da agenda europeia para o crescimento e emprego - Europa 2020 (*2). Seria um desafio estimulante mobilizar as vastas competências e recursos que Aveiro dispõe, para se afirmar como uma referência neste domínio (*3).

Por último, indo ao encontro desta perspectiva, um grupo muito alargado de cidadãos vai enviar hoje uma interpelação cívica sobre a matéria ao Sr. Primeiro-Ministro, Ministro das Finanças, Ministro da Economia e Ministra do Ambiente e Ordenamento do Território no sentido de nos ajudar a reflectir e a encontrar caminhos alternativos para algumas destas opções (*4).

Ainda vamos a tempo!

José Carlos Mota

 

(*1) http://economia.publico.pt/Noticia/santos-pereira-quer-fundos-comunitarios-para-combater-desemprego-e-nao-para-construir-rotundas-1538057

(*2) http://ec.europa.eu/europe2020/priorities/sustainable-growth/index_pt.htm

(*3) https://www.facebook.com/AveiroEmTransicao

(*4) http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/



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Quinta-feira, 15.03.12

Se ainda desejar subscrever a interpelação envie os seus dados (nome e profissão) para movimentocivicoporaveiro@gmail.com.

 

INTERPELAÇÃO CÍVICA

 

Ex.mo Senhor Primeiro-Ministro

Ex.mo Senhor Ministro das Finanças

Ex.mo Senhor Ministro da Economia

Ex.ma Senhora Ministra do Ambiente e Ordenamento do Território

 

Num momento em que o país atravessa um período de particular dificuldade económica e financeira, com orientações para uma grande contenção e selectividade na aplicação de recursos públicos, em que o Governo avança com a necessidade de uma reprogramação estratégica do QREN direccionada a objectivos de ‘dinamização do crescimento, competitividade e emprego’, como explicar que a Câmara Municipal de Aveiro (apoiada pelo QREN e Programa Mais Centro - CCDRC), o terceiro município mais endividado do país (Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2010), pretenda investir mais de seiscentos mil euros na construção de uma Ponte Pedonal no Canal Central, que tem por ‘objectivo ligar o Rossio à zona do Alboi, como apoio aos bares e restaurantes desta área’ (http://www.ifdr.pt/content.aspx?menuid=22&eid=2225), numa obra que é objecto da maior contestação pública da história contemporânea da democracia local (mais de 3.500 cidadãos expressaram por escrito oposição à sua construção -http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/) por se implantar num lugar que é considerado uma referência patrimonial da cidade, um dos seus maiores ex-libris, e sobre a qual recaem dúvidas significativas sobre a sua legalidade, nomeadamente o cumprimento da legislação do Domínio Público Hídrico e de um instrumento de ordenamento do território (PU Pólis)?

 

Subscrevem esta interpelação cívica os seguintes cidadãos

Lista completa 

http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/5798.html


Para mais informações deixamos os seguintes contactos

Movimento Cívico Por Aveiro – Contra a construção da ponte pedonal no Canal Central

https://www.facebook.com/ContraPontePedonalnoCanalCentral

http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/

movimentocivicoporaveiro@gmail.com




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Sexta-feira, 02.03.12

Aveiro, 01 mar (Lusa)

http://www.portocanal.pt/ler_noticia/12602/

O movimento cívico "Por Aveiro, Contra a Construção da Ponte Pedonal no Canal Central" apresentou hoje o parecer jurídico desfavorável à obra, que já remeteram ao secretário de Estado do Ambiente.

"Enviámos ao secretário de Estado do Ambiente, porque a matéria terá de ser decidida em sede política e o parecer da Administração Regional Hidrográfica do Centro será, em última instância, decidido pelo secretário de Estado", disse aos jornalistas José Carlos Mota, um dos rostos do movimento.

Segundo José Carlos Mota, "interessa saber como pode [o secretário de Estado] validar um processo que viola um instrumento de planeamento do território legal e eficaz".

O parecer foi explicado por Sara Ventura da Cruz, à margem de uma sessão realizada na Associação Comercial de Aveiro, para fazer o balanço das atividades realizadas.

"Com base no que diz a Lei sobre as premissas para a ocupação do domínio hídrico, nós estamos a contestar os erros do processo, nomeadamente por ir contra os princípios da prevenção e precaução consagrados na Lei, a qual estabelece que não podem ser violados planos de ordenamento, e a nosso ver a ponte viola o Polis", disse Sara Cruz.

Para os promotores da contestação à ponte pedonal, que a Câmara quer fazer no principal canal da Ria na cidade, "há uma violação geral de vários normativos que têm a ver com a fruição das margens do Canal Central" e o mais importante "é que há um plano de urbanização eficaz, o programa Polis, que a intervenção viola, o que é particularmente grave".

O movimento também já solicitou à Comissão de Coordenação Regional do Centro (CCDRC) que esclareça o seu segundo parecer, o qual, alegadamente "omite questões graves" de natureza jurídica.

"Omitem que o Canal Central está sujeito a um conjunto de normativos que esta ponte contraria e queremos que nos esclareça porque é que num dia diz que está em desconformidade com o plano e no dia seguinte o contrário", afirmou José Carlos Mota.

Os promotores do encontro anunciaram que vão pedir também ao Ministério Público que "averigue da legalidade de todos os procedimentos e atos praticados no licenciamento da obra" e diligenciou junto da Polícia Marítima para saber se o estaleiro montado no Rossio está licenciado.

José Carlos Mota garante que não pretendem "judicializar" a questão, sublinhando que a mesma é "de natureza cívica e de interesse para a cidade".

Salienta que "há 3.500 cidadãos que manifestaram a sua opinião e que estão contra a construção da ponte, conscientes do que assinaram".

"Este é porventura o processo de envolvimento cívico mais significativo da história contemporânea da cidade, que não pode ser desvalorizado por qualquer aspeto lateral ou quezília partidária, e o que desejamos é que os autarcas sejam sensíveis a esta argumentação", concluiu.

Para o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Élio Maia, a contestação surge "tarde e a más horas", depois de três anos em que o projeto foi divulgado por várias formas.

De acordo com o autarca, a ponte é parte integrante do projeto do Parque da Sustentabilidade, o qual fez parte do programa eleitoral da maioria que ganhou as eleições autárquicas, pelo que se trata do cumprimento de uma promessa eleitoral.

MSO.

Lusa/Fim.

 


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Parecer jurídico aponta “ilegalidades” da nova ponte pedonal do Rossio
http://www.diarioaveiro.pt/noticias/aveiro-parecer-juridico-aponta-ilegalidades-da-nova-ponte-pedonal-do-rossio

 

‎'Contestação à ponte pedonal no canal central em várias frentes legais'
http://www.noticiasdeaveiro.pt/pt/24679/aveiro-contestacao-a-ponte-pedonal-no-canal-central-em-varias-frentes-legais/

 

Ponte do Canal Central: «Está tudo em aberto»
http://www.oln.pt/noticias.asp?id=24735&secc=1


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Quinta-feira, 01.03.12

‘Movimento contra a ponte no Canal Central recorre ao Governo e Justiça para travar a obra’

http://aeiou.expresso.pt/aveiro-movimento-contra-a-ponte-no-canal-central-recorre-ao-governo-e-justica-para-travar-a-obra=f708563#ixzz1nuMiB1t7


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publicado por JCM às 23:15 | link do post | comentar | favorito

(Publicado hoje no Diário de Aveiro)

Relembro o projeto da construção de uma ponte no Canal das Pirâmides. Após algum tempo, na Rotunda do Marnoto, o relógio do programa Pólis parou e o projeto ficou parado, tal como o relógio.

Posteriormente, ouvi falar de uma ponte que a Câmara queria construir no Canal Central.

E ouvi falar dela,  porque havia pareceres muito negativos da parte de vários arquitetos.

Entretanto “descobri” que também queriam “cortar o Alboi ao meio”.

E eu, sem os mínimos predicados para movimentos, vi-me movimentada como moradora do Bairro do Alboi… E quando se concluiu que  afinal o Largo Conselheiro Queirós, não iria ter uma estrada a atravessá-lo (acreditei que haveria um novo e consensual projeto para o local) voltei à minha vida, de cidadão anónimo.

Ainda, houve momentos em que tive a ilusão que a via pelo meio do Alboi tinha sido posta de parte por mérito dos  moradores… mas a decisão foi conhecida na altura da Festa dos Santos Mártires… e a conjuntura económica não parecia favorável a grandes obras…

Pareceu-me  que devido à situação financeira e à necessidade de intervenções na cidade, a muitos níveis e em estruturas  já existentes, um novo equipamento não tinha razões para nascer. E da Ponte me esqueci, porque pensei que a situação estaria resolvida, e a dita não fosse construída.

Por isso concordo com o que escreveu  o Sr. Jorge Greno  no seu blog. Eu sou uma das aveirenses que “ mesmo estando cá todos os dias, estiveram ausentes ao longo de todo o processo, apenas acordando quando o estaleiro começou a ser instalado”.

Foi exatamente quando reparei que um estaleiro estava a ser montado no Rossio que caí em mim e concluí que o que pensei estar posto de lado, afinal, estava pronto para andar para a frente.

Infelizmente como eu, há imensos aveirenses.

Mas ainda os há, piores… Há aqueles que nem com o estaleiro, acordaram… Ou se acordaram… não se nota! É mais o estilo “Ovos Moles”…

Este não será o momento  para fazer contestação… Certo!

Contudo  não consigo mostrar-me indiferente! E são tantas as objeções!

Porem, uma delas, salienta  a razão de tanta obstinação pela construção desta Ponte que vem desembocar, através de um “buraco” na Ponte da Dobadoura, a uma Rua com cerca de 200m. (e, que eu já supunha, pois para o Cais do Alboi estão também previstas esplanadas num “deck” sobre a ria ao longo do Canal).

A construção de uma ponte pedonal sobre a ria, a ser construída junto ao Monumento à Aviação Naval, para ligar o Rossio à zona do Alboi, como apoio aos bares e restaurantes desta área, é apenas um dos projectos do "Parque da Sustentabilidade" que a Câmara de Aveiro juntamente com a Universidade de Aveiro e parceiros privados vão desenvolver …” Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP (http://www.ifdr.pt/content.aspx?menuid=22&eid=2225)

Este objetivo, que ainda não tive oportunidade de ouvir da parte do Município faz-me  pensar nas razões óbvias, mas nunca evocadas, e que levaram à construção , há algumas décadas, da Ponte Pedonal no Canal do Paraíso, para ligar a zona dos Bóias ao Alboi (Cais do Paraíso ao Cais do Alboi).

Não eram os trabalhadores da Fundição que precisavam de um meio de  atravessamento do Canal ao deslocarem-se para os Boias.

 Nessa altura tinha nascido um espaço de diversão noturna no Alboi.

Os erros repetem-se… E infelizmente com maior dimensão!

Aveiro, 18 de Fevereiro de 2012

Teresa Castro


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Quarta-feira, 22.02.12

Se estiver de acordo com a carta (http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/ &https://www.facebook.com/ContraPontePedonalnoCanalCentral) envie os seus dados (Nome completo; Bilhete de identidade; Email) para o emailamigosdavenida@gmail.com.



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Segunda-feira, 20.02.12

Mais de 1.300 pessoas já subscreveram a carta a enviar à Administração da Região Hidrográfica do Centro sobre a ‘Ponte Pedonal no Canal Central’. Trata-se, porventura, da mais significativa participação cívica da história recente da democracia local aveirense, um trabalho que resultou de uma notável campanha de recolha de assinaturas feita de modo presencial pelo grupo alargado de cidadãos que se voluntariou por esta causa. 

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Se estiver de acordo com a carta (http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt &https://www.facebook.com/ContraPontePedonalnoCanalCentral) envie os seus dados (Nome completo; Bilhete de identidade; Email) para o emailamigosdavenida@gmail.com.


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Sábado, 18.02.12

Um apelo muito importante de Jorge Greno à ponderação sobre a oportunidade do investimento 'Ponte Pedonal', mesmo com comparticipação financeira. Vale a pena ler com atenção...
http://jorgegreno.blogspot.com/2012/02/ponte.html



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Quarta-feira, 15.02.12

Convidamo-lo a subscrever a carta ‘contra a construção da Ponte Pedonal e rampas de acessos sobre o Canal Central’ que irá ser enviada, na próxima semana, à Administração da Região Hidrográfica do Centro.

Se estiver de acordo (ver documentos em anexo e fotografias) envie-nos os seguintes dados para o email amigosdavenida@gmail.com:

Nome completo

Bilhete de identidade

Email

Agradecemos a partilha deste email com familiares, amigos, conhecidos e vizinhos.

Esta primeira fase da recolha de assinaturas terá de estar concluída até ao dia 19 de Fevereiro (domingo).

 

Mais informação:

http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/

https://www.facebook.com/ContraPontePedonalnoCanalCentral



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Segunda-feira, 13.02.12

Convidamo-lo a subscrever a carta ‘contra a construção da Ponte Pedonal e rampas de acessos sobre o Canal Central’ que irá ser enviada na próxima semana à Administração da Região Hidrográfica do Centro.

Se estiver de acordo imprima e assine a carta que abaixo enviamos e convide também os seus familiares, amigos, conhecidos e vizinhos a fazê-lo.

Esta primeira fase da recolha terá de ser concluída até ao dia 19 de Fevereiro (domingo). Assim que a terminar envie-nos uma mensagem paraamigosdavenida@gmail.com com o seu contacto para combinar a melhor entrega dos documentos.

 

 

IMPRIMA E ASSINE A RESPOSTA AO EDITAL

(se desejar um exemplar em word envie-nos um email para amigosdavenida@gmail.com)

 

Ex.ma Senhora Presidente da Administração da Região Hidrográfica (ARH) do Centro

Edifício Fábrica dos Mirandas - Avenida Cidade Aeminium
3000-429 Coimbra

 

Assunto: Edital n.º 2012/01 e Processo LDM 2011-091 -Ponte Pedonal do Rossio

 

Os cidadãos abaixo-assinados vêm por este meio expor as seguintes objecções à construção da Ponte Pedonal e rampas de acessos sobre o Canal Central:

 

A ponte pedonal é uma agressão ao Canal Central

  • O Canal Central de Aveiro é uma referência para a memória colectiva da nossa comunidade e faz parte da imagética da cidade, sendo, porventura, o ponto mais fotografado da cidade, um dos seus maiores ex-libris;
  • Este canal tem funcionado, ao longo da história da cidade, como o palco principal de um conjunto de actividades relevantes de âmbito cultural, social, turístico e económico, o que lhe confere um carácter único e singular;
  • Entende-se, assim, que neste ‘lugar’ esta intervenção proposta pela CMA é indiscreta, é um ataque ao ‘coração’ da cidade, um desrespeito pelas ‘pré-existências’ e uma violação do ‘espírito do lugar’;
  • A significativa contestação pública a esta obra prende-se essencialmente pela relação de afectividade que os cidadãos têm por este ‘lugar’ e pelo receio que esta obra possa ‘violar’ o seu carácter único.

 

A ponte pedonal condicionará a fruição do Canal Central

  • A ponte do Canal Central é um objecto intrusivo, de grande dimensão e com impacto visual significativo;
  • A sua construção irá perturbar a leitura e a fruição visual do Canal, em particular na entrada principal da cidade, junto à Ponte da Dobadoura, na Rotunda da Ponte Praça, e nas margens do canal e nos 50 metros que as rampas de acesso ocupam;
  • Estas rampas laterais (que ocupam na sua totalidade mais de 100 metros) perturbarão de forma drástica a leitura do Canal Central e vão criar um obstáculo à ‘leitura espacial dos espaços envolventes’ o que contraria o desejo expresso pela CMA no edital do concurso;
  • As escadas centrais de acesso à ponte produzem também um significativo impacto visual, funcionando como uma barreira de mais de 3 metros de altura (17 degraus ininterruptos).

 

A ponte pedonal condicionará a navegabilidade e utilização do Canal Central

  • A construção desta ponte e suas rampas de acesso lateral irão ter consequências na navegabilidade do canal, limitando a passagem e a atracagem das embarcações, nomeadamente os moliceiros com vela que com a construção da ponte não mais por aqui poderão passar.

 

Por todas estas razões, solicitamos à Administração da Região Hidrográfica do Centro que não atribua a licença para utilização do Domínio Público Hídrico, por julgarmos que não estão reunidas as necessárias condições para assegurar o interesse colectivo do projecto.

 

Com os melhores cumprimentos

 

 


Nome

Bilhete de Identidade

Email

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



publicado por JCM às 18:51 | link do post | comentar | favorito

Ponte NÃO

Desgraçada ponte que nem tem quem a defenda (com credibilidade)

Porque vi anunciado nos jornais, no passado dia 2, quinta-feira, fui até aos Paços do Concelho, para assistir ao debate sobre a construção, ou não, da famigerada ponte sobre o Canal Central da nossa Ria.

 Logo à partida, porque já encontrei a sala cheia quando cheguei, e porque eram pessoas conhecidas a maioria das que estavam presentes, enquanto esperava pelo início dos trabalhos dei comigo a recordar os primeiros tempos da democracia em 1974, quando se enchiam as salas de apaniguados políticos, a fim de se defenderem as costas dos chefes . Foi esta também uma luta que se travou na altura. E isto nem é uma crítica, pois até eu próprio colaborei em actos deste género. Quando havia comícios importantes, lá se faziam alguns telefonemas para uns tantos “caciques”, que se encarregavam de mandar para o local alguns autocarros de “militantes” a quem se entregavam dezenas de bandeiras para animar a encenação. E até tínhamos uma força de segurança, que  percorria o País a fim de dissuadir algumas “almas do outro mundo” que muitas das vezes iam aos comícios procurar amedrontar aqueles que se propunham ser esclarecidos. Não sei porquê, enquanto esperava, vieram-me à memória tantas destas cenas e tantos amigos que durante alguns anos contribuiram para que a democracia viesse a ser uma realidade. E contra alguns que se julgavam donos e senhores das consciências do Povo, muitos de nós conseguimos desmascarar. Tantos desses aprendizes de novos ditadores, que foram ficando desacreditados aos olhos dos portugueses! Ainda hoje por aí andam uns tantos, mas apenas fazem parte do folclore político nacional, e há muito deixaram de assustar quem quer que seja.

Ainda me lembro de partidos políticos que mandavam bêbedos para as salas das reuniões para não deixarem que ninguém falasse. Ainda me lembro de um amigo que passou uma sessão a “enfiar” cigarros após cigarros na boca de um embriagado, para que este se mantivesse um pouco calado.

Nestas coisas há sempre os que vão para agradar aos chefes, há os que vão para fazer grandes discursos para poderem garantir os tachos, e há os que são contra, mas vão tomar posição favorável, não vá o chefe ficar zangado…

E nesses anos já um tanto afastados, muitas vezes ouvíamos, incrédulos, a defesa das ideias mais estapafúrdias.

A Arma do Crime -  Pois a propósito da arma do crime - que é a ponte com que alguns pretendem assassinar o principal canal urbano da Ria - temos ouvido alguns argumentos bem ao estilo do que, de pior  se tem proferido durante estes anos.

Ponte Praia - Então não é que uma pessoa, por quem até tenho muita consideração, na tal reunião do passado dia 2, defendeu a ponte para poder ir apanhar banhos de sol ao Rossio, ela que vive mesmo na outra margem?

Ponte Tripé - E aquele outro argumento de que a ponte será um local privilegiado para os turistas tirarem fotografias de sonho? Acho que seria muito mais barato fazer o que os Berlinenses democráticos fizeram na altura do MURO. Construíram torres ao longo do muro, para que os turistas pudessem ver o que se passava do outro lado, e pudessem tirar as suas fotografias, não fotografias de sonho, mas do autêntico pesadelo a que assistíamos.

O Escorrega - E ainda outro argumento não mais estapafúrdio, de um apoiante da ponte, que diz  ser muito  perigoso ir à Ponte Praça, em que o piso é  muito escorregadio, e pode provocar acidentes . Andam tanto pelas ruas de Aveiro, que ainda não repararam que há anos que foram substituídas as pedras da calçada nas rampas da ponte, por cubos de pedra ásperos e rugosos anti-derrapantes.

Ponte Corte e Costura - E então o argumento de outro político da nossa praça, que ainda não tem uma ideia formada acerca da construção da ponte, mas opina a favor, e diz que depois se verá como fica. Tipo CORTE E COSTURA. Como quando vamos comprar um fato, e mandamos subir as calças ou apertar a cinta do casaco.

E por falar em corte e costura, não é que há quem queira subir o vão das pontes do canal do Fórum, por causa das proas dos barcos moliceiros turísticos? Não é que essa gente, alguns com responsabilidades, mas pelos vistos irresponsáveis, ainda não repararam que o vão dessas pontes é igual ao vão da Ponte Praça? Só falta que se proponham subir também a Ponte Praça! Será que ainda não repararam que os tais que mandaram fazer aquelas pontes todas, também construíram as comportas do canal de S. Roque, que, com as eclusas, permitem  regularizar o nível das águas nos canais urbanos? Será que ainda não repararam que já não temos cheias nas ruas da cidade, pois é possível regularizar as águas, até nas marés vivas? Por que será que não baixam o nível da água nos canais, o suficiente para que as proas dos barcos não sejam destruídas? Será simples e é barato, mas é necessário estar atento às coisas e conhecer os equipamentos que têm à sua disposição, mas que foi comprado por outros que tanto gostam de denegrir.

Ainda não ouvi qualquer argumento válido dos que querem e defendem a famigerada ponte. Até o argumento do técnico da Câmara que foi defender os enormes méritos do projectista, com obras por tudo quanto é sítio e em países mais desenvolvidos do que  o nosso, ainda me deixaram mais preocupado. É que em Aveiro, e para não ocupar todo o jornal, fico-me apenas por dois exemplos, que temos de preservar custe o que custar: primeiro os Ovos Moles de Aveiro. Os Ovos Moles de Aveiro são conhecidos, procurados e até imitados por todo o Portugal. Não consigo perceber porque é que a Câmara de Aveiro não investiu fortemente nos Ovos Moles na eleição das 7 maravilhas gastronómicas portuguesas, como outros fizeram e conseguiram eleger doces muito menos apreciados e conhecidos. E outro sector que a meu ver é intocável, é a nossa Ria. A Ria de Aveiro, que deve ser promovida, valorizada e cada vez mais, alindada: principalmente os canais urbanos da Ria, que verdadeiramente tornam Aveiro numa cidade única. E nos últimos anos muito se fez para  valorizar estes canais. Há uns quinze anos era impensável  termos barcos turísticos a percorrer estes canais e a circularem pelo lago da Fábrica Campos. Há uns quinze anos era impensável que viessem a Aveiro os milhares  e milhares de turistas que permanentemente por aí passam. E para isso muito contribuiu a importância que algumas Câmaras deram aos canais urbanos da  Ria nos últimos anos. Quem ainda não se lembra do cheiro nauseabundo e do aspecto afastativo do lodo à mostra no centro da cidade? Quando se quer criticar o eventual campeão da construção de pontes, deveriam ter a honestidade de reconhecer o avanço enorme que se deu no ar lavado da cidade de hoje, a começar pela Ria.

Imaginem o que seria se alguém começasse a vender Ovos Moles com as hóstias verdes, ou amarelas à Beira Mar. Seria assassinar um dos ex- líbris mais importantes de Aveiro.

Imaginem Aveiro, com o seu principal braço urbano da Ria, conspurcado por uma qualquer ponte. Seria assassinar o principal ex- líbris de que tanto nos orgulhamos. Aquele espelho de água aqui bem no centro da cidade, entre a ponte da Dobadoura e a Ponte Praça, tem de ser intocável. É muito, mas muito mais importante do que qualquer ponte. Aliás, quanto mais imponente possa ser a tal ponte, mais vem secundarizar aquele braço da Ria. Sem menosprezar as gentes de Aveiro, e aqueles que pela vida que viveram, e pelas lutas que travaram,  continuam a ser para todos nós enormes referências e fonte de inspiração, não podemos esquecer que Aveiro deve em muito o seu prestígio à nossa Ria. E aqueles que apenas conhecem a Ria de Aveiro das eclusas para dentro, a grande referência é precisamente este canal da Ria. Tapá-lo, desvalorizá-lo, secundarizá-lo, é um crime que nenhum aveirense perdoará.

 A minha grande esperança, se a famigerada ponte for para a frente, é que já nas próximas eleições sejamos capazes de escolher um presidente que se comprometa a demoli-la, e a devolver este canal aos aveirenses. E não será nada do outro mundo. Também as piscinas do Beira Mar foram construídas com dinheiros públicos, e tiveram a pouca vergonha de as destruir. Por que não destruir a ponte?

Para terminar, a partir do dia em que começarem as obras da construção de tal aberração, não vou descansar em desmascarar os seus autores. Não vou promover ninguém, pois é cedo para conhecer candidatos. Mas conheço aqueles que entendo não continuar a merecer serem autarcas na minha terra.

Aveiro 9 de Fevereiro de 2012

Domingos Cerqueira



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Sexta-feira, 10.02.12

Estamos a produzir um parecer sobre a 'ponte pedonal do Rossio' para poder ser subscrito pelos cidadãos e enviado à ARH. Envie-nos o seu contacto para amigosdavenida@gmail.com.



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Quinta-feira, 09.02.12


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Quarta-feira, 08.02.12

Está aberto um Edital sobre a ocupação do domínio público marítimo pela ponte pedonal, emitido pela Administração da Região Hidrográfica do Centro, que dá oportunidade aos cidadãos para manifestarem objecções (por razões de natureza ambiental, paisagística, social, cultural, económica e territorial).

É importante que os cidadãos participem neste exercício cívico, manifestando a sua opinião. Contudo, devem fazer um esforço de fundamentação da opinião, procurando ler os documentos, ouvir outras opiniões, conhecer o historial do processo.

Não invalidando que possam existir outras informações relevantes, aqui ficam os dados que foi possível recolher:

  • Boletim Municipal - sobre Parque da Sustentabilidade (Boletim Municipal
  • Síntese sobre Parque da Sustentabilidade (Síntese
  • Historial do Processo - LINK
  • Imagens da Ponte - LINK
  • Opinião de cidadãos sobre a Ponte (LINK)
  • Opinião de Vice-Presidente da CMA (LINK)
  • Posição da JSD sobre Ponte Pedonal (LINK)
  • Ponte - PU Pólis (LINK)
  • Ponte - Estudo Urbanístico Avenida (LINK)

 

Irá ser feito um pedido à autarquia no sentido de disponibilizar a seguinte informação:

- estudos de mobilidade que sustentaram a necessidade da ponte;

- memória descritiva do projecto da ponte;

- o projecto da ponte;

- a altura da ponte;

- simulações várias (sobretudo nos pontos críticos), para que possamos perceber o seu real impacto visual;

- os pareceres das instituições consultadas;

 

Para mais informações sobre a resposta ao Edital consultar

https://www.facebook.com/events/375705452443198/

https://www.facebook.com/ContraPontePedonalnoCanalCentral 



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Terça-feira, 07.02.12

 

 


Construção de nova ponte pedonal em Aveiro gera polémica

http://sicnoticias.sapo.pt/1289846

 



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Sábado, 04.02.12

Está bem viva a democracia em Aveiro. Numa noite gélida mais de duzentas pessoas saíram de casa para estarem presentes numa reunião do executivo municipal, manifestando-se, na sua grande maioria, contra a construção da ponte pedonal naquela localização. Trocaram-se argumentos (pró e a favor) num clima geral de grande elevação. Conclui no final que existe uma diferença significativa entre as duas posições. Quem a defende aponta sobretudo razões de interesse particular, quem se opõe apresenta razões de interesse colectivo. E isso para mim faz toda a diferença!

José Carlos Mota

https://www.facebook.com/ContraPontePedonalnoCanalCentral



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Quinta-feira, 02.02.12

Solicitei ao Eng.º Carlos Santos, vice-presidente da autarquia, o envio do seu artigo de opinião que hoje o Diário de Aveiro publica para dele dar conhecimento público na lista (e blogue) dos Amigosd’Avenida. Amavelmente enviou-me o texto que remeto para vossa apreciação.

Não queria deixar de registar publicamente o seu gesto de cordialidade, mesmo sabendo que existem discordâncias de opinião sobre a matéria. Aliás, julgo mesmo que deve ser esse o tom da interpelação cívica que vamos fazer logo à noite na reunião do executivo, uma discordância cordial e fundamentada, a bem da cidade!

Até logo às 20h.  

José Carlos Mota


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Águas agitadas e uma ponte pedonal: a outra perspectiva

 

Tem havido grande agitação em alguns meios de comunicação – jornais, blogues, redes sociais – desde que apareceram no Rossio as marcações para o estaleiro do empreiteiro que vai fazer a obra da Ponte Pedonal sobre o Canal Central. Essa agitação tornou-se uma realidade em si mesma e cresceu sem que muitos daqueles que contribuem para o seu crescimento conheçam os argumentos contrários, as razões que justificam a defesa do projecto. Não se pretende, com a exposição sucinta de algumas dessas razões, diminuir a importância da participação cidadã nem desvalorizar a relevância dessas movimentações comunitárias. O que se intenta é, somente, contribuir para o seu esclarecimento.

A agora polémica ponte sobre o canal é uma peça de um projeto – Parque da Sustentabilidade – que foi aprovado e se traduz num conjunto de investimentos de 14 milhões de euros, financiados a 80% pelos quadros comunitários. Já estão a decorrer a requalificação urbana do parque da Baixa de Santo António, a reabilitação do edifício da Fábrica de Moagens, a construção do edifício e equipamento de animação e formação artístico-científica, a intervenção nas instalações desportivas do Clube de Ténis de Aveiro, a requalificação urbana do Parque Infante D. Pedro, a construção do Centro de Educação Ambiental, a reabilitação da Casa de Chá, o restauro da Igreja de Santo António e da Capela de São Francisco e a construção da Comunidade Sustentável.

A Ponte Pedonal sobre o Canal Central, para além do escrutínio político e público a que atempadamente se submeteu, foi objeto de um concurso público internacional, o qual cumpriu todos os requisitos justificados pela indispensável transparência na contratação de obras públicas. O projecto que ganhou o concurso (anónimo e, repita-se, respeitador de todos os requisitos legais) é de um especialista inglês em pontes pedonais, o arq.to Kit Powell Williams. Este arquitecto projectou dezenas de pontes que foram construídas em variadíssimos países. A sua obra é internacionalmente respeitada. A sua proposta, entre os dezoito projectos analisados, foi considerada pelo júri como aquela que melhor responde ao programa, tanto em termos funcionais como de integração paisagística.

No contexto da agitação de águas que se quer associar à ponte, o executivo aveirense foi acusado de não cumprir o PU Pólis. Trata-se de uma falsidade, como de resto se pode comprovar por ofícios da ARH Centro e da CCDR Centro.

Mas voltemos à ponte. Trata-se de uma estrutura muito simples, com um vão perpendicular às margens, onde assenta, sem tocar na água e com o mínimo de interferência no passeio de ambos os lados. Também as rampas que permitem a acessibilidade universal a todos os cidadãos se apoiam nas margens, sem tocar na água, mas sobre esta. A ponte será constituída por uma lâmina de betão branco, muito fina, que na espessura máxima tem 45 centímetros, mas que fica muito mais delgada nos topos visíveis. É de fácil manutenção, elegante e discreta.

Esta ponte permitirá percursos muito diversos e serve os peões que atravessarão o canal com variadas origens e variados destinos. Deixa livre o canal com a altura necessária para a navegação, respeitando todas as regras. Esta ponte não obrigará à amputação das proas de quaisquer barcos moliceiros. Vai criar novas perspetivas sobre a cidade e sobre o canal e, certamente, vai ser um local de eleição para fazer a fotografia de sonho quer dos aveirenses quer dos muitos turistas que visitam a nossa cidade. A ponte permitirá unicamente o atravessamento pedonal, garantindo o acesso a pessoas de mobilidade reduzida ou com carrinhos de bebés.

Outra das muitas acusações que indiscriminadamente se têm esgrimido contra a ponte é a do dispêndio económico que representa em tempos que são de reconhecida crise. A verdade, porém, é que esta ponte custará muito pouco ao município. A obra será comparticipada em 80% pela União Europeia, devendo os cofres da Autarquia suportar o gasto de apenas 80 mil euros. De acordo com as normas da EU, o valor da comparticipação está afeto a este projeto, não podendo ser utilizado para outros fins.

Paradoxalmente, entre aqueles que agora contestam a construção desta ponte pedonal – e sabemos que a maioria daqueles que a criticam são cidadãos aveirenses bem-intencionados, ainda que porventura não totalmente informados – contam-se os verdadeiros campeões da construção de pontes. Existem, nesta matéria, alguns elementos que talvez devam ser tidos em conta:

1 – entre 1997 e 2005 foram construídas, lançadas ou planeadas 9 pontes;

2 –  3 dessas 9 pontes não têm altura suficiente, obrigando os moliceiros a cortar a proa;

3 – este Executivo vai levantar essas 3 pontes, para que os moliceiros circulem com proa, o que implica o gasto de um valor superior ao custo da nova ponte.

A arquitetura nunca é consensual. A Ponte do Laço não o foi seguramente. Muitos diziam ser monstruosos todo o ferro e o betão que a sustentam. O que é consensual é que todos amamos e respeitamos as imagens de Aveiro antiga, com as duas pontes, antes da ponte praça. Mas poderia Aveiro continuar a ser assim? Deveria sê-lo? Julgamos que não.

É claro que seria mais fácil se os barcos não tivessem que passar por baixo, mas nós queremo-los a navegar.

É claro que seria mais fácil se, sendo a ponte apenas para peões, fossem esquecidos os cidadãos com mobilidade reduzida. Mas nós queremos todos os cidadãos livres.

É muito mais fácil dizer mal do que defender. É muito mais fácil nada fazer do que enfrentar os que se opõem a que se faça. Não é só aqui. As pontes foram polémicas em muitas cidades. Até em Veneza o foram. Todavia, a experiência diz-nos que quando as pontes começam a unir as margens e se criam novos pontos de vista sobre a cidade e sobre a água, essas pontes deixam de ser polémicas e passam a ser queridas. E usadas. E as cidades orgulham-se. Acredito que é o que vai acabar por suceder com a Ponte Pedonal sobre o Canal Central.

Carlos Silva Santos

Vice-Presidente CMA



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Quarta-feira, 01.02.12

Reunião do executivo municipal, Quinta-feira, 2 Fevereiro, pelas 20h, nos Paços do Concelho, Aveiro.

Participe neste acto cívico, tenha uma palavra a dizer sobre o futuro da nossa cidade! 
Não deixe que os outros decidam por si!

https://www.facebook.com/events/182457315195745/



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Terça-feira, 31.01.12


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Domingo, 29.01.12

Paulo Anes, deputado municipal do PSD, fez um derradeiro apelo à maioria de direita para travar a construção da nova ponte pedonal no canal central.

http://www.noticiasdeaveiro.pt/pt/24368/aveiro-nova-ponte-nao-serve-para-absolutamente-nada/

"Acho que neste caso, deveria haver uma ponderação: parar, escutar o coração e usar Becel", assumiu o arquiteto usando de uma ironia quando tomava parte no programa quinzenal Canal Central, sábado passado, na rádio Terra Nova. 

O eleito social democrata colocou-se ao lado de "tanta gente", desde técnicos a população em geral".

"Não se ganha em acessibilidades, não há mais valias urbanísticas, absolutamente nada. Penso que sérá momento para reponderar", apelou quando já está a ser instalado o estaleiro.

Apesar de ser um dos indefetíveis no apoio ao executivo da coligação PSD-CDS na Assembleia Municipal, no que toa à ponte, Paulo Anes lembra que a sua posição contra não é de agora. "Manifestei, dentro e fora de portas, que sou completamente contra esta ponte", lembrou.

O deputado deixou um lamento por a Câmara não recuar, como já aconteceu com o atravessamento do Alboi, outra intervenção no âmbito do parque da sustentabilidade. "Sempre estive convencido no bom senso e que este projeto [da ponte] não iria ser executado", desafabou.

Aponta várias razões para contestar a passagem aérea. O local "é mal escolhido", num "enquadramento sereno, tranquilo" que vai ser "destruído pela volumetria" que considera "exagerada para o sítio".

A ponte fere "de uma forma irreversível aquele enquadramento paisagístico, urbano e arquitetónico que existe", criticou.

Paulo Anes não irá, ainda assim, tomar parte em novos protestos que se perspetivam, admitindo que "formalmente" a Câmara "tem toda a legitimidade" para executar a obra.

"Mas sairá preterida toda a verdadeira missão da democracria. quando se vai contra a população e é feito um atentado contra o ex libris da cidade", lamentou.


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Domingo, 22.01.12

o historial do processo da Ponte

 



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Sexta-feira, 20.01.12

http://www.diarioaveiro.pt/noticias/construcao-da-ponte-no-canal-central-vai-comecar

'A construção da ponte pedonal sobre o Canal Central da ria, entre o Rossio e o Alboi, vai arrancar nos próximos dias. Ontem era possível verificar que o estaleiro das obras já começou a ser montado do lado do Rossio'

Diário de Aveiro

 

...

A autarquia local de Aveiro vai usar perto de seiscentos mil euros que a União Europeu disponibilizou ('gratuitamente') para construir uma ponte pedonal, tudo isto a propósito de uma estratégia de promoção da sustentabilidade.

Lamento que a autarquia não perceba que desde a aprovação do projecto pelo QREN muita coisa mudou (por ex: governo e resgate ao país), que o poder local por estar próximo dos cidadãos deveria ser o primeiro dar o exemplo e requacionar alguns dos seus investimentos, que deveriam ser outras as suas prioridades (a sustentabilidade que a Europa fala não é betão), que o eventual benefício da ponte (1 ou 2 minutos) não justifica o custo (que é ainda parcial), que o planeamento urbanístico da zona central que está a promover (projecto da Avenida) questiona esta opção, que os impactos (visuais e funcionais) serão relevantes e preocupantes, que o Rossio de onde parte a ponte carece de pensamento e acção urgente, que é importante não negligenciar os apelos de cidadãos e organizações.

Para quem julga que tudo isto não tem um preço, que ainda há almoços grátis, desenganem-se! Mais tarde ou mais cedo chegará a factura!

JCM



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Quinta-feira, 17.11.11

A Câmara de Aveiro aprovou esta quinta-feira, por maioria, a adjudicação da “Ponte Pedonal – Ligação da Baixa de Santo António ao Parque Infante D. Pedro” do Parque da Sustentabilidade por 658.921 euros + IVA. Será comparticipada em 85 por cento.
Segundo a Câmara, a ponte irá «controlar e requalificar os percursos e espaços verdes ao nível do pavimento, com novos alinhamentos e percursos, novos materiais para os pavimentos e um novo desenho de algumas áreas de enrelvamento e vegetação arbórea». 

INFO Câmara 

«Consolidar e clarificar zonas de passagem, criar momentos e definir novos percursos, favorecendo as áreas pedonais e de jardins em detrimento de grandes áreas com pavimento betuminoso e estacionamento, muito apetecíveis ao aparecimento em massa do automóvel».
Procurou-se com este novo desenho, geometrias e alinhamentos que reforçassem a continuidade dos dois Jardins, fomentando a ideia de que é a Avenida Artur Ravara interrompida pelos jardins e não os Jardins interrompidos pela Avenida.
Seguindo esta ideia, a própria estrutura viária em toda a extensão de atravessamento dos Parques, será sobrelevada. O seu revestimento será composto de um material que se integre com a restante praça e que permita actuar como inibidor de velocidade. Serão contemplados lugares na área pavimentada para apoio à Gulbenkian e equipamento existente.
A segunda, não obstante a intervenção ao nível do pavimento cumprir com os objectivos traçados para a intervenção, existiu a necessidade de equacionar outro tipo de atravessamento entre os Jardins, que seja feito longe da estrutura viária, descomprometido e sem impasses, para quem usa os Jardins como um todo e usufrui da sua considerável extensão.
Nesta linha surge um objecto que pretende explorar um novo conceito de atravessamento. Uma ponte/plataforma Jardim, à cota alta, fará a ligação entre as áreas verdes. 
Com uma geometria orgânica e uma estrutura leve, aparecerá como uma grande “árvore” metálica e proporcionará um passeio para pessoas e bicicletas, ao nível das copas das árvores, com zonas de sombra e de descanso. Os seus acessos serão em rampa e existirá uma escadaria em espiral a partir das novas áreas pavimentadas».



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Quarta-feira, 16.11.11

http://www.diarioaveiro.pt/main.php?srvacr=pages_13&mode=public&template=frontoffice&layout=layout&id_page=11010.

'A construção da nova ponte pedonal que fará a ligação entre a Baixa de Santo António e o Parque Infante D. Pedro vai ser adjudicada esta semana por 658 mil euros (acrescidos de IVA). A adjudicação é feita por um valor inferior aos 950 mil euros definidos como o preço-base do concurso público, aprovado em Março e lançado em Abril deste ano. 
A travessia sobre a Avenida Artur Ravara será construída no âmbito do Parque da Sustentabilidade (PdS), envolvendo Câmara e diversos parceiros públicos e privados. Ao longo dos últimos meses tem sido um dos projectos mais contestados deste mega-programa de regeneração urbanística. Ainda na semana passada, Alberto Souto, presidente da autarquia entre 1997 e 2005, contestou a obra, propondo a colocação de um semáforo em alternativa. “É muito mais barato, não cria obstáculo visual e resolve-se um problema”, sustentou durante um debate promovido pelo PS/Aveiro. 
O antigo autarca lembrou que durante a sua administração chegou a ser aberto um concurso para uma ponte pedonal no mesmo local, mas as propostas apresentadas foram rejeitadas por serem “caras e agressivas”. 
A comissão concelhia do PS e o movimento cívico Amigos d’Avenida também já manifestaram reservas quanto ao projecto, mas a actual maioria PSD/CDS que governa a edilidade vai mesmo avançar com o investimento, comparticipado por fundos comunitários'


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publicado por JCM às 09:05 | link do post | comentar | favorito

"Não há espaço e tempo, não existe necessidade, porque a discussão sobre o Parque da Sustentabilidade já durou muito tempo e estamos na altura de passarmos às acções porque este é um projecto que já vem desde o mandato anterior e por isso os aveirenses quando votaram nesta Câmara já sabiam que era para concretizar o projecto do Parque da Sustentabilidade", adiantando que "o projecto da Ponte, teve um período de debate e de apresentação de projectos e desejo ver o projecto concretizado o mais rapidamente possível porque vai ser bom para Aveiro e não podemos deixar fugir alguns financiamentos que são bons para a cidade, sendo esta travessia da Ria muito benéfica se a enquadra-mos com o prolongamento do Rossio" Manuel Coimbra, Rádio Terra Nova.

http://www.terranova.pt/index.php?idNoticia=12917


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Quarta-feira, 02.11.11

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Terça-feira, 01.11.11
Confesso que me continua a custar perceber como é possível que, no actual contexto de grandes constrangimentos financeiros (municipais e do país) e num momento em que nos são pedidos tantos sacrifícios, a nossa autarquia mantenha a intenção de gastar quase um milhão e meio de euros na construção de duas pontes pedonais cuja necessidade, utilidade e localização é muito discutível e cujas implicações e consequências (caso se façam os investimentos) podem ser particularmente penalizadoras para a cidade.
No que concerne à Ponte do Rossio, é difícil entender a aposta quando um dos principais argumentos utilizados para defender a sua construção, o eventual ganho de tempo de deslocação entre margens, quase não tem expressão (1/2 minutos?). E este argumento é tanto mais frágil quanto recentemente (no âmbito do projecto europeu Active Access) a própria autarquia defende que é razoável (e desejável) que se ande a pé na cidade em deslocações de 5, 10, 15, 20 e até 28 minutos (ver mapa anexohttp://ape.aveiro.pt/templates/GenericDetail.aspx?id_object=35448&TM=2260&id_class=2260&CssClass=DefaultTitle). Faz por isso algum sentido gastar tanto dinheiro por causa de tão parco e discutível benefício e de tão pesadas consequências?
Por tudo isto, e tal como ocorreu no caso do Alboi, não seria esta uma boa oportunidade para se criarem as condições para uma reavaliação destes investimentos do PdS e para uma reafectação dos meios (do QREN e muncipais)?  Não haverá outras prioridades de investimento para além destas pontes pedonais, outras áreas de aposta, mesmo no âmbito do tema da parceria? E não nos cabe a nós cidadãos, alertar as instituições e o poderes públicos (locais, regionais e nacionais) para a necessidade de se repensarem e reponderarem as opções?
JCM

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Terça-feira, 20.07.10

http://www.jb.pt/2010/07/mais-centro-solicita-parecer-a-ccdrc-sobre-ponte-polemica/



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http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Aveiro&Option=Interior&content_id=1621888



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Sexta-feira, 23.04.10

'O Núcleo de Arquitectos de Aveiro construiu uma imagem virtual a partir da ideia real de construir uma ponte pedonal sobre o Canal Central, na zona do Rossio/Alboi'

notícia aqui


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Terça-feira, 13.04.10

'O investimento para a construção da ponte pedonal sobre o Canal Central deveria ser redireccionado para uma intervenção no Rossio, defendem os Amigos d’Avenida'

ler notícia no Diário de Aveiro




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Sexta-feira, 26.02.10

4 Maio 09 - Notícia da intenção

6 Julho 09- CM Aveiro lança concurso

20 Julho 09 - Alerta para necessidade de reflectir sobre a ponte (1, 2 e 3)

20 Novembro 89 – Entrega das propostas

22 Janeiro 10 – informação sobre vencedor e Abertura da Exposição com Propostas 

18 Fevereiro 10 – organização da Tertúlia sobre Ponte e Praça (o debate surge menos de um mês depois de conhecida a proposta vencedora)




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notícia JN

 


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artigo opinião JN


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Mais informações: http://www.salinas.pt/node/3385



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Foto Rui Monteiro

Ponte

 


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Quinta-feira, 25.02.10

 



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ÉLIO MAIA DESAFIA AMIGOS D'AVENIDA A APRESENTAREM PROPOSTA CONCRETA (notícia terranova link)

 

Câmara desvaloriza críticas à nova ponte pedonal (Notícias de Aveiro)

 

Élio pede alternativas à Ponte (OLN)


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Quarta-feira, 24.02.10

Intervenção na Assembleia Municipal (na sequência da Tertúlia sobre ‘Praça Melo Freitas e Ponte do Rossio’ organizada pelos Amigosd’Avenida - http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/)

José Carlos Mota, Gil Moreira, Tiago Vinagre Castro

24 de Fevereiro 2010

 

[Enquadramento – porque entendemos vir a esta Assembleia Municipal]

A Câmara Municipal de Aveiro está a promover o desenvolvimento de um conjunto de projectos em áreas muito sensíveis da cidade que, no nosso entender, deveriam ter sido antecedidos por um conjunto de reflexões e debates públicos.

Estes debates teriam sido úteis por dois motivos: porque era uma forma de envolver e comprometer os cidadãos na tomada de decisões e porque teria sido uma oportunidade para promover uma adequada discussão do seu enquadramento programático e estratégico (princípios, funções, o papel de cada espaço na cidade).

Como a autarquia não tomou essa iniciativa os Amigosd’Avenida lançaram, em tempo oportuno, um conjunto de chamadas de atenção, fundamentadas em documentos escritos enviados à autarquia e tornados públicos para que a comunidade aveirense pudesse ser informada e chamada a participar no processo.

Essas posições públicas eram alertas relativamente a questões que, no nosso entender, poderiam (e podem) comprometer o futuro da cidade. Por isso, entendemos dar mais alguns passos e organizámos, na semana passada, uma tertúlia pública, para a qual convidámos a autarquia e que teve mais de sessenta participantes, onde se debateu a Praça Melo Freitas e a Ponte do Rossio (documento síntese entregue aos membros da Assembleia).

 

Desse debate e da reflexão que produzimos sobre o mesmo regista-se o seguinte)

[sobre a Praça Melo Freitas]

1.       No debate/tertúlia houve um grande ‘consenso’ quanto à necessidade de dotar o vazio da praça (o local da antiga Sapataria Loureiro) de um novo edifício;

2.       Foram lançadas ideias programáticas de actividades ligadas à arte, cultura e tecnologia (aproveitando o potencial de actividades ligadas ao design/cluster das tecnologias, em que Aveiro se destaca), à habitação e ao comércio/restauração e foi também sugerido que o edifício pudesse ter um carácter multifuncional;

3.       Contudo, atendendo ao seu elevado valor simbólico, houve apelos para que a intervenção a desenvolver neste espaço venha a ser exemplar;

4.       Foram também feitas recomendação para um maior estímulo ao desenvolvimento da oferta habitacional no centro da cidade e um alerta para o significativo número de edifícios devolutos na cidade, sobretudo na Beira-mar e na Avenida;

[sobre a ponte]

1.       A construção da Ponte do Rossio não é nada consensual. 

2.       Foi referido na tertúlia que a ideia da Ponte apareceu como sugestão dos comerciantes, tendo alguns dos presentes reconhecido a sua utilidade;

3.       Contudo, foram levantadas várias dúvidas quanto à real necessidade da Ponte e às sérias implicações que trará para a cidade e foi questionada a oportunidade da sua execução, tendo em conta o seu elevado custo ( 560 mil euros) e as debilidades financeiras que o município atravessa;

4.       No que se refere à necessidade da ponte as dúvidas centraram-se na ausência de estudos que comprovem o número de potenciais utilizadores da Ponte e os ganhos de tempo que ela poderá permitir;

5.       Para além disso, foi referido que a proposta da Ponte prevista pelo Parque da Sustentabilidade entra em contradição e altera a proposta prevista em sede do Plano de Urbanização do Pólis Aveiro (um dos poucos planos da cidade publicados em Diário da República), que vincula a administração nas suas propostas;

6.       No que concerne às implicações da Ponte foram salientados os problemas de impacto visual no coração da cidade e os problemas e os riscos do excesso da monofuncionalidade (comércio de bares e afins) existente na Beira-mar (e os conflitos que frequentemente gera) e a possibilidade da Ponte poder induzir uma tendência semelhante no Alboi;

7.       Para além disso, a Ponte que ganhou o concurso levanta algumas dúvidas de natureza global (anteriormente referidos, nomeadamente quanto ao seu impacto visual e localização) e de natureza específica – penalização das pessoas com necessidades especiais e repercussões na área envolvente (Rua dos Galitos e túnel da Dubadoura);

 

[Conclusão]

Os Amigosd’Avenida são um grupo de cidadãos comprometidos com o futuro da cidade, atentos à forma como ela está a ser planeada. Queremos ser parceiros desse processo, e consideramos que o governo autárquico deverá ter uma atitude pró-activa com os movimentos cívicos para que, de forma construtiva, possam contribuir para o enriquecimento e qualificação deste processo colectivo de fazer cidade. E como verdadeiros amigos, procuraremos sempre, não só identificar os problemas mas acima de tudo contribuir para as soluções. Afinal, que outra coisa se espera dos Amigos?

Para finalizar, aproveitamos esta oportunidade para deixar algumas dúvidas para reflexão nesta casa da democracia local:

[sobre a praça]

·         Que propostas resultaram do concurso lançado em Dezembro para a Praça Melo Freitas?

·         Quando e como pretende a autarquia iniciar o processo do novo concurso de ideias para a Praça Melo Freitas?

·         Que respostas pode o PECA (Plano Estratégico do Concelho de Aveiro) ajudar a dar para discutir o programa estratégico da intervenção na Praça Melo Freitas/Beira-mar?

[sobre a ponte]

·         Qual a razão que leva a autarquia dar prioridade a um investimento tão significativo numa Ponte (mais de 500 mil euros, num momento de tão grande constrangimento financeiro quando existem outras necessidades de arranjo do espaço público, por exemplo do Rossio?

·         Porque se optou por aquela localização quando o PU do Polis previa uma outra diferente? Qual a postura relativamente à eficácia do PU do Pólis na definição daquele troço de cidade, que será a nova Porta Poente de Aveiro?

·         No que concerne à ponte que ganhou o concurso de ideias que estudos técnicos (contagens ou inquéritos) foram produzidos para sustentar a solução? De que maneira é que ela se integra no desenho viário de fluxos cicláveis e pedonais entre Rossio, o Parque da Sustentabilidade e a Universidade? Porque é que a solução em rampa penaliza as deslocações das pessoas com necessidades especiais de mobilidade? Como está estudada a implicação da Ponte no espaço envolvente (Rua dos Galitos e Ponte da Dubadoura)?



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