«Preparar a reestruturação da dívida para crescer sustentadamente»
assine a petição
http://www.manifesto74.com/
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25 Anos de Portugal Europeu
A economia, a sociedade e os fundos estruturais
http://www.ffms.pt/estudo/18/25-anos-de-portugal-europeu
http://www.ffms.pt/upload/docs/83df0f51-1474-4c08-9b71-1cceda4414c6.pdf
http://www.ffms.pt/upload/docs/23b69163-ee6d-4327-a324-03a0dfc0cfc5.pdf
http://www.dn.pt/DNMultimedia/Embeds/Infografias/Roteiro_populacao/Index.html
Faltam áreas urbanas médias em Portugal
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3253412&page=-1
Tendo como base o indicador dos Censos 2011 - 'população residente que vive a maior parte do ano no alojamento e que trabalha ou estuda, segundo o principal meio de transporte que habitualmente utiliza no trajeto de casa/ local de trabalho ou estudo', informação amavelmente cedida pelo Paulo Andrade, foi possível construir o seguinte conjunto de rankings das regiões, sub-regiões, concelhos e freguesias com maior número de utilizadores regulares de bicicleta (em valor absoluto e relativo).
Julgo que seria oportuno começar a desenhar políticas públicas (municipais, regionais e nacionais) que tenham em conta a realidade aqui descrita e que valorizem e potenciem os territórios que possuem já hoje dinâmicas significativas de utilização da bicicleta.
Ranking 1 (valor absoluto)
Ranking 2 (valor relativo)
Fonte: INE, Censos 2011
Fonte: Público
Conferências do Estoril
Aveiro precisa encontrar condições políticas, institucionais, logísticas e organizativas para retomar o protagonismo como lugar de reflexão de horizontes largos que teve, por exemplo, quando organizou as Conferências do Milénio.
Projecto educativo Cidades Sonoras
Um Projeto de Mapeamento Sonoro de Cidades Portuguesas
excerto
«Cidades Sonoras é um projecto educativo de mapeamento sonoro de espaço urbanos portuguesas. Guiados por monitores, um grupo de participantes oriundos do contexto social/geográfico objecto de documentação irá gravar os sons que segundo os próprios caracterizam melhor a zona, registando as coordenadas geográficas de cada som, a par de outras informações contextualizadoras e de registos fotográficos.
O projecto procura evidenciar a especificidade acústica de cada cidade e de cada bairro, não obstante a crescente homogeneização dos espaços urbanos contemporâneos. O projecto é estruturado de forma a estimular tanto a atenção aos pequenos detalhes acústicos da cidade como o contacto inter-geracional em que as vozes da memória da cidade de outros tempos podem assumir um papel determinante»
Projecto 'Sightseeing for the Blind in Aveiro'
Projecto Binaural, intervenção artística de Tiago Filipe Cravo Margaca com curadoria de Jorge Reis
Notável!
JCM
Recentemente uma aluna Erasmus a quem dei aulas confidenciou-me a sua dificuldade em trabalhar com os seus congéneres portugueses por causa da sua falta de pontualidade, isto é do difícil cumprimento de prazos e horários. Acrescentou que esse sentimento era partilhado por outros seus colegas estrangeiros.
Esta questão despertou-me preocupação para o assunto e deixou-me particularmente angustiado pensar que a próxima geração pode vir a reproduzir o mesmo tipo de comportamentos que a anterior, acentuando a noção de que esta atitude de desleixo com a pontualidade (entendida no sentido mais lato, de chegar a horas, de cumprir prazos, de gerir bem o tempo colectivo) é quase genética, impossível de mudar e que até tem alguns aspectos positivos (o conhecido 'desenrascanço').
Como investigador da área das ciências sociais, do planeamento do território e da participação cívica, identifico aqui padrões comportamentais que contribuem para a nossa deficiente gestão do tempo individual e colectivo e para o nosso déficit de pontualidade (uma quase ‘alergia’ à actividade de planeamento da vida colectiva).
Por feliz acaso, cruzei-me com um estudo muito interessante sobre a Pontualidade em Portugal coordenado por Clive Bennett. O estudo, cuja leitura recomendo vivamente, revela alguns dados preocupantes: 95% dos portugueses não são habitualmente pontuais; 2/3 das reuniões começam depois da hora; 50% das reuniões não têm agenda de trabalhos distribuída atempadamente; 50% das reuniões não cumpre os objectivos que era suposto atingirem; 60% das pessoas agendam mais tarefas do que aquelas que sabem conseguir efectivamente realizar. No entanto, a percepção da pontualidade muda consoante o prisma de observação. Apesar de só 5,4% das pessoas acharem que os Portugueses são pontuais (habitualmente ou sempre), 86,6% afirmam que elas próprias são pontuais‘ (AESE, 2006).
Os dados atrás referidos mostram, de forma clara, a dificuldade que temos em gerir e planear o tempo e em cumprir horários e prazos, o que se traduz em fortes penalizações na vida dos cidadãos, organizações, empresas e no país com consequências económica e sociais, nomeadamente na produtividade nacional. Esta dificuldade de gestão do tempo é comprovada por dados recentes da OCDE (2011) que mostram que o número de horas de trabalho por ano em Portugal é muito superior ao número de horas de trabalho anual, por exemplo da Alemanha (1.714 horas/ano contra 1.419 horas/ano). Acontece que 60 minutos laborais em Portugal resultam num retorno de 21 euros para a economia nacional, em termos de PIB, praticamente metade da produtividade alemã (37€). Os dados confirmam a necessidade de olhar para a qualidade do tempo de trabalho, mais do que para a quantidade.
Tendo como base o quadro atrás definido, pensei que seria interessante aproveitar a comemoração em 2013 do Ano Europeu dos Cidadãos para lançar uma campanha cívica designada ‘2013 - Tolerância Zero para a Falta de Pontualidade’ que pretende criar e estimular uma cultura de rigor na gestão do tempo individual e colectivo.
Acontece que se é fácil ter a ideia, é muito difícil levá-la à prática, e por isso julgo que será fundamental começar por lançar alguma reflexão sobre o assunto. Como pretendo que esta ideia ganhe corpo e conteúdo, que não se fique pela dimensão virtual, vou lançar o desafio a colegas, docentes e discentes para tentar encontrar a metodologia adequada para a desenvolver. Quem quiser colaborar envie-me um email para josecarlosmota@gmail.com explicando o seu interesse na matéria.
JCM
Fernando Alves dizia ontem que nestes momentos conturbados 'é importante que as instituições respeitadas façam perguntas' e 'nos desafiem (a nós, cidadãos) a não desistirmos das perguntas', mas daquelas pertinentes, assertivas e incómodas, das que 'não desistem de resposta' (Sinais, TSF).
Essa arte de saber colocar as perguntas (certas) 'é uma ferramenta (fundamental) para contrariar o esvaziamento da cidadania' mas também para nos conduzir na 'aventura de pensar', de 'construir as nossas dúvidas e de não ter pressa em ter certezas' (Savater, 2013).
Andamos a perder demasiado tempo a discutir respostas (nacionais ou locais) que fogem ou evitam fazer as perguntas certas.
JCM
foto Rui Monteiro | 04 Outubro 2012
Bénédicte Manier, uma jornalista belga, lançou recentemente o livro ‘un million de révolutions tranquilles’ que conta a história de dois anos de viagens a observar como os cidadãos, em vários locais do mundo, se têm vindo a organizar para responder às suas necessidades e para inventar ‘um outro mundo possível’.
Em Portugal, Fernanda Freitas tem feito o mesmo nos últimos sete anos. Com enorme brilho e profissionalismo, todos os dias úteis, em directo, na RTP2 e através do ‘Sociedade Civil’ (SC), levou-nos até aos protagonistas das ‘revoluções tranquilas’ que por cá se fazem, de forma mais ou menos (des)conhecida.
O início de 2013 traz-nos a triste notícia da saída da Fernanda Freitas e de um novo SC com ‘menos pessoas, meios e nenhuma interacção com o público’. Exactamente o contrário do que seria de esperar de uma SC num momento de dificuldade.
JCM
'Documentário sobre o Alboi engrossa protesto contra projecto' (Diário de Aveiro)
Curiosamente, o insuspeito Fundo Monetário Internacional alertou na semana passada para o risco do país entrar em recessão no próximo ano, intervenção que tornou clara a necessidade de medidas públicas para ‘promover o crescimento económico’ e ainda ‘boa vontade e alguma criatividade’ (João Vieira Pereira, Expresso 9 Out.).
A questão que se coloca é como o fazer, como identificar os sectores económicos fundamentais para a retoma, tendo em conta a diversidade de sectores existentes (‘19 pólos/clusters económicos’ aprovados recentemente pelo QREN).
Perante o mesmo dilema, um centro de investigação norte-americano (Drum Major Institute for Public Policy) produziu um estudo que sugeria equacionar a retoma económica aproveitando o potencial das cidades (‘No Economic Recovery without cities’, 2009).
Ora foi exactamente a importância das cidades que levou um grupo de cidadãos a lançar uma campanha designada ‘Cidades pela Retoma’ que pretende sensibilizar os poderes públicos (nacionais e locais) para a pertinência e oportunidade de reflectir sobre o papel das cidades na retoma económica.
Esta iniciativa, que vai ter o seu primeiro evento público no Porto na próxima semana (num evento organizado pela Associação de Cidadãos do Porto no Clube Literário do Porto), pretende mobilizar os cidadãos, em particular os técnicos, os cientistas, os empresários e os homens das artes e da cultura a participar neste exercício de reflexão colectiva e ajudar as cidades portuguesas a identificar e avaliar os seus recursos com potencial económico (visíveis e os escondidos) e a definir uma ‘agenda local para a retoma’.
Num momento de grave crise nacional, espera-se que as nossas Cidades (com o seu potencial de desenvolvimento económico) se transformem numa causa nacional e deseja-se que esta iniciativa se transforme num exercício exemplar de mobilização cívica pela Retoma!
JCM
[crónica semanal na Rádio Terranova]
'Londonderry celebrated on Thursday after it was named the first UK City of Culture, a role it will take on in 2013. The city in Northern Ireland beat off Sheffield, Birmingham and Norwich, the other three finalists shortlisted for the honour' (Reuters).
http://www.cityofculture2013.com/
Get Involved - As we eagerly wait to find out whether our bid has been successful everyone involved in the Derry-Londonderry team would like to thank everybody involved what has and continues to be a vibrant campaign. Your support has been fantastic. The many ideas & words of encouragement have inspired us! And if you wish to join the campaign there’s still time, so why not get involved today (http://www.cityofculture2013.com/Get-Involved/Get-Involved.aspx)
Documento de candidatura - The wave of euphoria across the city following this outstanding achievement is just the beginning in the telling of a new story for the region. This is a new chapter in our journey from plantation to peace, and its legacy will last for generations.
Download the Executive Summary of the Bid
O Presidente da República (PR) sugeriu no seu discurso do 25 de Abril a necessidade de 'fazer da cidade do Porto um pólo aglutinador de novas indústrias criativas’... 'sinónimo de talento, excelência e inovação em áreas como as artes plásticas, a moda, publicidade, design, cinema, teatro, música, dança, informática e digital' (Público, 26/4/10).
A proposta é pertinente. Um estudo recente do Ministério da Cultura, elaborado pelo Prof. Augusto Mateus, referiu que o sector cultural e criativo 'vale tanto' quanto o sector dos têxteis (1). Para além disso, num momento em que tanto se fala da necessidade de 'cortar na despesa pública' como medida única no combate à crise, é importante referir que existem outros caminhos, entre os quais este, que passa por apoiar e estimular a actividade de sectores emergentes (por ex: cultura, artes e criatividade), cujo potencial económico e geração de emprego é relevante e cuja expressão territorial pode ser indutora de outras dinâmicas. Indo ao encontro destas preocupações, a Comissão Europeia divulgou esta semana o Livro Verde das Indústrias Culturais e Criativas - ICC- (2) onde são apresentados um conjunto de recomendações para estimular o seu desenvolvimento.
A proposta sugerida deve, no entanto, ser ponderada em duas dimensões. A primeira tem a ver com a dimensão espacial sugerida. Apesar de se perceber que a ideia tem por base o trabalho que tem vindo a ser feito pela ADDICT - Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas da Região Norte (3), que tem sede no Porto, e em particular a candidatura apresentada ao QREN (4), talvez faça sentido reinterpretá-la tendo como elementos territoriais âncora as cidades do Porto, Braga, Guimarães e Aveiro, pelo potencial cultural, social e económico que congregam. A segunda dimensão tem a ver com a necessidade de reflectir sobre o conceito de 'indústria cultural e criativa' e a sua aplicação à realidade em causa, procurando analisar o seu real potencial, esclarecer os eventuais receios sobre alguns riscos de ‘mercantilização da cultura’ e atenuar algumas ‘resistência dos agentes económicos que olham para este tema com alguma estranheza’. Mas não deixa de ser um importante e interessante desafio aos poderes locais/regionais e aos agentes culturais, sociais e económicos desta região urbana.
O assunto não é novidade para nós. Os Amigosd'avenida têm vindo a alertar para a necessidade de se olhar para este tema com atenção. Nesse sentido, produziram, no ano passado, um primeiro mapeamento das ICC da cidade de Aveiro (5) e lançaram a ideia da criação uma plataforma de articulação e dinamização dos agentes culturais e criativos (6), ideia que o Plano Estratégico do Concelho de Aveiro (PECA) também veio recentemente reforçar.
Estamos perante um tema que nos pode unir e sobre o qual a cidade/região de Aveiro tem recursos e competências relevantes. Contudo, tendo em conta a natureza embrionária e emergente de algumas destas actividades, nuns casos, e os interesses diversos e concorrentes, noutros, é fundamental encontrar uma liderança capaz de mobilizar este potencial e de sentar à mesa os principais actores.
Não será tarefa fácil. Mas as condições actuais exigem que os poderes públicos (locais/sub-regionais) assumam esta tarefa e procurem trabalhar este tema estratégico para o futuro da cidade/região, encontrando a melhor metodologia para desenhar uma agenda comum e identificar projectos que ajudem a projectar a 'produção cultural e criativa' no contexto nacional e internacional. Só este esforço permitirá colocar-nos no desígnio sugerido pelo PR de transformar a região alargada do Porto ‘numa região europeia vocacionada para a economia criativa'.
José Carlos Mota
Dialogue Cafe from Dialogue Café on Vimeo.
A experiência irlandesa (http://www.yourcountryyourcall.com/) é uma óptima ideia para fazer depois de Limpar Portugal.
Voluntários?
Comentários: reanimarportugal@gmail.com
Mais informações: http://reanimarportugal.blogs.sapo.pt/
Os Amigosd'Avenida associam-se ao movimento «Limpar Portugal» e convidam a comunidade aveirense a participar nesta iniciativa, agendada para o dia 20 de Março.
Para mais informações ver flyer em anexo. Aceite o convite e inscreva-se em http://limparportugal.ning.com! Não deixe de dar o seu contributo para um Portugal mais limpo. JCM
O projecto Amigos da Avenida ainda não tem um ano de actividade, mas conta já com um grupo de trabalho de com mais de 20 pessoas, para além dos contributos que vai recebendo de mais de uma centena de aveirenses interessados em dinamizar o projecto. Têm sido várias as acções desenvolvidas, que se centram, sobretudo, na partilha e discussão de ideias em torno da cidade de Aveiro, para além de actividades de dinamização do espaço público. E dentro em breve será apresentado um novo projecto. Trata-se da criação de dez curtas metragens sobre dez cidades do mundo, sendo que uma delas será Aveiro. O objectivo é debater o conceito de cidade, a utilização do espaço público e mostrar as várias realidades nos quatro cantos do mundo, indo desta forma ao encontro dos princípios do manifesto deste grupo de cidadãos. A produção deste projecto caberá ao Cineclube de Avanca.
“O desafio que lançámos ao Cineclube de Avanca, com o qual vamos assinar um protocolo de colaboração, pretende construir dez curtas metragens sobre os dez princípios do manifesto. Pretendemos que estas curtas metragens sejam realizadas por dez realizadores de dez cidades espalhadas pelos cinco continentes. Queremos que seja um manifesto global à cidade, ao espaço público, como um forma de ajudar a afirmar esta necessidade de olharmos para o mundo e perceber as diferenças e similitudes”, adiantou José Carlos Mota, um dos membros dos Amigos da Avenida.
José Carlos Mota acredita que com a construção deste projecto, Aveiro poderá afirmar-se a nível nacional e internacional. “Pode ser um desafio importante de afirmação da produção e criação artística de Aveiro e da toda esta região, tanto ao nível da cultura e do espaço público. Nesse sentido, o desafio será lançado a realizadores, argumentistas e actores”, sublinhou José Carlos Mota, acrescentando que “não temos qualquer apoio financeiro para este projecto, mas também fica aqui a prova de que é possível fazer muitas coisas sem dinheiro”.
Declarações de José Carlos Mota, que é o convidado do programa “Conversas” desta quarta-feira, para ouvir depois das 19h.
Análise da ‘participação pública’ no caso Português
Alexandra Amaral Gomes - ISCTE
" ‘Participação pública’ é uma expressão muito comum quando se discute a gestão territorial actual, mas na maioria dos casos trata-se uma figura de estilo vaga. Será que há uma participação cidadã efectiva? Quem pode participar? Quando? Onde? E como? Será essa participação a desejável? A presente dissertação pretende analisar o significado do termo ‘participação pública’ com base no conceito de democracia, nas diferentes formas que esta assume e seu reflexo no planeamento do território português actual. Partindo do estudo de teorias da acção colectiva, regulação social, sistemas políticos democráticos, governança e participação local recolhemos uma paleta de vários modelos que permitem pensar criticamente essa participação. Confinando a análise a um objecto específico como o do planeamento territorial, e contrariando a maioria dos estudos feitos sobre esse tema onde as vertentes teórica, legal e prática são analisadas isoladamente, partiremos da teoria para confrontar os discursos normativos (na legislação vigente) com a sua prática (através do estudo de três casos operativos na gestão do território). Como é que os mecanismos legais funcionam na prática? Será que os instrumentos normativos existentes admitem uma verdadeira democracia participativa? Ou apresentam limitações apenas ultrapassadas pela necessidade prática e pela sociedade civil? Tentaremos mostrar que o grau democrático do planeamento do território actual é insuficiente, dominado por um discurso normativo fechado e passivo, face a uma pressão cada vez maior dos cidadãos. Serão ainda apresentados exemplos concretos ilustrativos de diferentes escalas de planeamento participativo na Área Metropolitana de Lisboa, que demonstram a necessidade de repensar a prática democrática do sistema de planeamento português".
Tese de Mestrado aqui
"As indústrias criativas não são a solução milagrosa para a economia das cidades e os números que habitualmente são avançados em termos de percentagem de PIB (entre os 4% e os 7%) escamoteiam que a parte substancial desta economia provém das telecomunicações, da indústria do audiovisual e das televisões, que, a bem da verdade, nem são indústrias recentes, nem se pode afirmar que traduzam sempre o melhor da criatividade".
"No caso concreto de Portugal, a criatividade deve e pode ser estimulada e actualizada em termos concretos, desde que se tenha consciência de que o processo criativo é lento, que não se coaduna com calendários legislativos, que implica reconhecer a possibilidade do erro, da falha e do sucesso adiado; que exige investimento nas retaguardas de formação elementar, que se precisa de muito tempo; que exige um forte investimento na investigação científica e na produção artística (e que, neste último caso, está muito longe dos patamares mínimos de eficiência); que há áreas potencialmente mais capazes de fornecerem a médio prazo resultados muito positivos, como sejam a arquitectura, a fotografia, a música urbana, o documentário, e que há outras que vão exigir mais tempo e pode haver casos em que os próximos tempos sejam de falhanço. É preciso, de facto, tempo, muito tempo."
..
"As nossas cidades precisam que sejam orientadas num sentido mais cosmopolita, que se constituam em cenas artísticas e científicas, que se internacionalizem e dêem tempo, o tempo e as condições necessárias à formação que actualize a criatividade".
Décio Coutinho, colega brasileiro dos Amigosd'Avenida, sugeriu uma interessante hipótese de estabelecimento de um programa de intercâmbio cultural entre Aveiro-Goiás (Brasil).
Esse intercâmbio poderia tomar a forma de uma "missão bilateral de benchmarking com artistas e gestores culturais" através da qual se poderia "fazer uma apresentação dos trabalhos realizados e discussão de cenários futuros de colaboração".
Num momento em que se celebram os 250 anos de Aveiro, aqui está uma boa oportunidade para olhar para fora, para projectar Aveiro do outro lado do Atlântico, para criar redes e parcerias com os nossos amigos brasileiros, para valorizar o papel das artes como área de aposta fundamental da nossa política pública local.
A bola está do nosso lado!
JCM
Propostas para um Portugal mais positivo, realizador e livre.
Num ano em que se decidem três eleições e o país está mergulhado numa crise de esperança, desafiamo-lo a preencher este formulário com ideias que ajudem a construir um Portugal melhor e mais solidário (use um máximo de 400 caracteres por ideia; não é obrigatório o preenchimento de todos os campos). A sua contribuição será divulgada nos sites SIC, Expresso, VISÃO e AEIOU e entregue, no dia 25 de Abril de 2009, data em que se comemoram os 35 anos da Revolução dos Cravos, ao Presidente da República, a todos os grupos parlamentares, ao Conselho de Ministros, à Associação Portuguesa de Municípios e a diversas organizações representativas da sociedade civil.
Três destinatários, três temas, três propostas.
Internacional
Aveiro
Media Aveiro
Cidadania
Actualidade
Cidades
Clube dos Amigos e Inimigos da Dispersão
Cultura e Criatividade
Mobilidade