A propósito do Plano Verde, duas notas.
A primeira para chamar a atenção para o notável projecto 'Arboreto de Aveiro' (http://www.biorede.pt/) que a Rosa Pinho tem desenvolvido e mantido. Temos que saber tirar melhor partido dos preciosos recursos que dispomos.
A segunda para lembrar que a concretização da proposta 'Plano Verde para Aveiro' (um plano de acção urgente de plantação de árvores de porte significativo e de espécie cuidadosamente seleccionada) poderia ser feita através de negociação com o Programa Mais Centro do reaproveitamento de fundos não utilizados do Parque da Sustentabilidade.
Relembro que esta é uma matéria de responsabilidade municipal:
Lei n.º 159/99 de 14 de Setembro
CAPÍTULO III
Competências dos órgãos municipais
Artigo 16.º
Equipamento rural e urbano
É da competência dos órgãos municipais o planeamento, a gestão e a realização de investimentos nos seguintes domínios:
a) Espaços verdes;
O abate de árvores na praça Conselheiro Queirós (bairro do Alboi), nomeadamete choupos, deveu-se a revelarem "situações de fragilidade muito preocupantes que poderiam pôr em causa a segurança das pessoas e bens".
De acordo com o parecer dos técnicos da autarquia, "apresentavam um estado fitossanitário degradado, com podridões severas que se transformaram em ocos profundos ao nível do tronco".
Segundo uma nota camarária, a opção pelo seu abate "procurou evitar situações que colocassem em perigo os cidadãos que habitam e que frequentam a Praça Conselheiro Queirós".
No âmbito do projeto de requalificação previsto para o Bairro do Alboiserão plantadas nesta praça 24 tulipeiros.
O ulmeiro que atualmente se encontra no centro da praça irá ser transplantado para o Parque Infante D. Pedro, no sítio onde já existiu uma árvore igual.
ver imagens das árvores abatidas - http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/728474.html.
Comentário:
Foram abatidas mais de quinze árvores. Estavam todas em situação de 'fragilidade muito preocupante'?
JCM
A Câmara de Aveiro aprovou esta quinta-feira, por maioria, a adjudicação da “Ponte Pedonal – Ligação da Baixa de Santo António ao Parque Infante D. Pedro” do Parque da Sustentabilidade por 658.921 euros + IVA. Será comparticipada em 85 por cento.
Segundo a Câmara, a ponte irá «controlar e requalificar os percursos e espaços verdes ao nível do pavimento, com novos alinhamentos e percursos, novos materiais para os pavimentos e um novo desenho de algumas áreas de enrelvamento e vegetação arbórea».
INFO Câmara
«Consolidar e clarificar zonas de passagem, criar momentos e definir novos percursos, favorecendo as áreas pedonais e de jardins em detrimento de grandes áreas com pavimento betuminoso e estacionamento, muito apetecíveis ao aparecimento em massa do automóvel».
Procurou-se com este novo desenho, geometrias e alinhamentos que reforçassem a continuidade dos dois Jardins, fomentando a ideia de que é a Avenida Artur Ravara interrompida pelos jardins e não os Jardins interrompidos pela Avenida.
Seguindo esta ideia, a própria estrutura viária em toda a extensão de atravessamento dos Parques, será sobrelevada. O seu revestimento será composto de um material que se integre com a restante praça e que permita actuar como inibidor de velocidade. Serão contemplados lugares na área pavimentada para apoio à Gulbenkian e equipamento existente.
A segunda, não obstante a intervenção ao nível do pavimento cumprir com os objectivos traçados para a intervenção, existiu a necessidade de equacionar outro tipo de atravessamento entre os Jardins, que seja feito longe da estrutura viária, descomprometido e sem impasses, para quem usa os Jardins como um todo e usufrui da sua considerável extensão.
Nesta linha surge um objecto que pretende explorar um novo conceito de atravessamento. Uma ponte/plataforma Jardim, à cota alta, fará a ligação entre as áreas verdes.
Com uma geometria orgânica e uma estrutura leve, aparecerá como uma grande “árvore” metálica e proporcionará um passeio para pessoas e bicicletas, ao nível das copas das árvores, com zonas de sombra e de descanso. Os seus acessos serão em rampa e existirá uma escadaria em espiral a partir das novas áreas pavimentadas».
(CMA, 2010)
Para além destes estão previstos outros investimentos:
- Ponte Pedonal do Rossio (investimento total de 560.000€);
- Ponte área entre Baixa de St. António e Parque D. Pedro (montante?)
- Programa de Animação e Divulgação (montante?)
Infelizmente, não está disponível on-line mais informação sobre projecto.
Mais informação: http://www.terranova.pt/index.php?idNoticia=4638
'A ideia [Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012] não é fazer uma celebração anual, mas um pólo de desenvolvimento urbano, social, cultural e económico capaz de transformar Guimarães numa cidade dinâmica de média dimensão europeia (Cristina Azevedo, Expresso 10JUL).
A forma como Guimarães está a tirar partido do CEC parece-me muito interessante. Não é um evento ou uma obra mas um processo!
O paralelismo com a nossa realidade deveria fazer-nos pensar. Guimarães e Aveiro não são muito diferentes (em termos de dimensão/'importância'). Acontece que as opções, os métodos e as políticas num lado e noutro são muito diferentes. E os resultados podem (ou já estão a) fazer com que as cidades tenham futuros muito diferentes! E isso devia-nos deixar preocupados...
JCM
Notícia aqui
'Imagine que os aveirenses se mobilizavam para recuperar para a cidade o terreno das piscinas do Beira-Mar; que as pessoas com capacidade de decisão, quando se construir uma nova escola para substituir a João Afonso, tivessem condições para desenhar isto tudo articuladamente”, afirmou, lembrando também a existência de um terreno da universidade doado pela Câmara junto do Instituto da Juventude.
(...)
Aveiro não se pode contentar com outra coisa senão um excelente hospital, pode ser naquele território e deve ser estudado”, disse Júlio Pedrosa'.
Em Aveiro, no ano de 2010, o projecto do 'Parque da Sustentabilidade', financiado por fundos públicos (nacionais e europeus), designados por Parcerias para a Regeneração Urbana, pretende construir uma via rodoviária atravessando um dos bairros mais peculiares e antigos da cidade dividindo ao meio o seu jardim central (Jardim do Alboi).
Que modelo de desenvolvimento urbano pode sustentar uma pretensão desta natureza?
Que conceito de regeneração urbana pode permitir uma intervenção destas?
Que noção de progresso pode uma iniciativa destas corresponder?
De que modo é que esta pretensão se insere dentro do espírito da sustentabilidade, que o Parque procura exprimir?
Confesso que não consigo encontrar respostas para nenhuma destas perplexidades...
JCM
Plataforma Cidades lança Apelo aos Parceiros no Projecto do Parque da Sustentabilidade
Texto do Apelo e Subscritores no blogue: http://plataformacidades.blogspot.com/
'O Parque da Sustentabilidade continua a merecer críticas por parte dos partidos da oposição com assento na Assembleia Municipal de Aveiro. Depois da petição entregue a Élio Maia pelo movimento Amigos da Avenida onde solicitavam uma discussão pública sobre o projectos, os partidos levantam questões principalmente no que diz respeito ao Bairro do Albói e à ponte pedonal sobre o canal central'.
'O grupo "Amigos da Avenida" prepara-se para entregar ao presidente da Câmara Municipal de Aveiro uma petição pela discussão pública do Parque da Sustentabilidade. A petição conta já com mais de uma centena de assinaturas e será entregue amanhã a Élio Maia'.
notícia aqui http://www.terranova.pt/index.php?idNoticia=3865
Signatários
Lista de subscritores aqui
'Foram poucos os que passaram ontem, domingo, de manhã, pela baixa de Santo António, junto ao Parque, no primeiro dia do programa de animação e divulgação do Parque da Sustentabilidade, iniciativa da Câmara de Aveiro que se vai prolongar até Maio de 2012'.
>
Diz-me e eu esquecerei.
Ensina-me e eu lembrar-me-ei.
Envolve-me e eu aprenderei!
(provérbio chinês)
JCM
Notícia aqui (minuto 5'05'' - 8'22'')
2010/05/27
Um grupo de cidadãos, mobilizados pelo movimento Amigosd’Avenida está a promover uma petição pela discussão pública do projecto de regeneração urbana Parque da Sustentabilidade uma vez que «tem vindo a tomar forma sem que os cidadãos tenham sido adequadamente informados e envolvidos». link aqui |
Convido-vos a ler os artigos de opinião sobre o Parque da Sustentabilidade produzidos pelos Professores Jorge Carvalho e Carlos Borrego (membros da Plataforma Cidades) e publicados ontem e hoje no Diário de Aveiro.
Os artigos irão estar disponíveis, em breve, no blogue Plataforma Cidades.
Para quem queira conhecer um pouco do conteúdo das propostas do Parque da Sustentabilidade sugiro a consulta ao blogue da Plataforma Cidades, iniciativa dinamizada pelo Arquitecto Pompílio Souto, onde poderão encontrar os posters dos diferentes projectos do Parque.
Informo que esta informação foi recolhida na exposição organizada pela CMA em Janeiro deste ano.
JCM
O Diário de Aveiro (6MAI10) refere que 'o executivo irá aprovar (hoje) o estudo prévio da travessia (Ponte Rossio), um dos últimos procedimentos antes do lançamento do concurso público para a construção'.
É pena que o resultado do processo de 'contestação' da Ponte não tenha merecido uma ponderação por parte da autarquia, mas é um direito legítimo do poder executivo.
Mas é estranho que o conjunto de intervenções do Parque da Sustentabilidade, que está neste momento em fase avançada de desenvolvimento (‘projectos têm de ser entregues até 31 de Maio’, DA), não seja apresentado publicamente aos cidadãos e não seja discutido.
Importa lembrar que estes projectos estiveram expostos em Janeiro, aquando da apresentação da solução da ponte, mas isso não configurou qualquer explicação ou debate sobre as soluções particulares. Para além disso, existe a convicção (que resulta do conhecimento que foi facultado em sede de comissão de acompanhamento do projecto) que alguns desses projectos sofreram, entretanto, alterações decorrentes do seu natural 'percurso projectual', pelo que se justificava uma discussão pública formal.
A importância da discussão pública não decorre só da vontade (legítima) dos cidadãos de serem ouvidos ou de conhecerem melhor os projectos de transformação da sua cidade. Devia ser também uma importante ferramenta do poder executivo para mobilizar a comunidade para os desafios que o projecto coloca. Se os cidadãos não forem chamados a participar nesse processo, como podemos esperar que percebam os desafios, que se preparem para eles e que mobilizem as suas energias.
José Carlos Mota
A ponte
[artigo de opinião de António Granjeia]
O projecto parque da sustentabilidade é uma oportunidade de requalificação de uma das zonas mais antigas da cidade e que abrange desde Parque Infante D. Pedro até à Baixa de Santo António e o Bairro do Alboi afectando no total uma área de quase
É sem dúvida uma intervenção importante na cidade representando um investimento próximo dos 14 milhões de euros, financiado pelo FEDER em 6 milhões. A Câmara tem a responsabilidade de 1,4 milhões de euros e a parceria público-privada/Universidade de Aveiro muito perto de 6 milhões.
Percebe-se que num investimento em que a nossa autarquia tem uma significativa parte financiada a possibilidade de intervenção não possa ser negligenciada, devendo por isso ser prioritariamente ser aproveitado para requalificação do património existente e na construção de valências necessárias aos cidadãos. A intervenção no património cultural como a recuperação da Igreja de Santo António e Capela de S. Francisco, a reabilitação do tão degradado parque da cidade, do seu lago obstruído de lixo e lama e a Casa do Chá, a nova imagem do edifício da antiga fábrica da moagem e uma mais facilitado acesso ao Museu da Ciência Viva ou a necessária intervenção no Conservatório de Musica, são exemplos do acerto da medida.
Já me parece absurdo intervir onde é desnecessário como numa ponte para aproximar o Alboi do Rossio. Num momento tão apertado de dinheiro e de vacas magras são obras supérfluas mesmo que sendo comparticipadas a 70% não deixam de custar mais de meio milhão de euros. A ponte não acrescenta nada de novo na travessia ficando demasiado perto das pontes praça estando para além disso, em minha opinião, colocada no canal errado. Num período de maior desafogo devia pensar-se em substituir ponte da dubadoura fazendo uma obra de arte naquela curva do canal que também permitisse o atravessamento pedonal para o Rossio.
Publicado no O Aveiro Edição de Fevereiro de 2010
'São 14 milhões de euros que vão ser investidos no projecto Parque da Sustentabilidade de Aveiro, que vai desde o Parque Infante D. Pedro até à Baixa de Santo António. Dezassete projectos para ser feitos até 2012. A cidade vai ficar diferente.
A construção de uma ponte pedonal sobre a ria, a ser construída junto ao Monumento à Aviação Naval, para ligar o Rossio à zona do Alboi, como apoio aos bares e restaurantes desta área, é apenas um dos projectos do "Parque da Sustentabilidade" que a Câmara de Aveiro juntamente com a Universidade de Aveiro e parceiros privados vão desenvolver até 2012, afectando uma área de quase 29 hectares (equivalente ao mesmo número de campos de futebol), desde o Parque Infante D. Pedro até à Bbaixa de Santo António.
É um investimento de cerca de 14 milhões de euros, que tem uma financiamento de seis milhões do FEDER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. A Câmara tem a responsabilidade de 1,4 milhões de euros e a parceria público-privada/Universidade de Aveiro muito perto de seis milhões.
A candidatura foi já aprovada e a partir do próximo mês de Junho começa a contar o período de um ano para o desenvolvimento dos 17 projectos, para que daqui a três anos tudo esteja pronto.
"Afirmar a cidade e Aveiro como um espaço de inovação, competitividade, cidadania e qualidade de vida", é objectivo do projecto Parque da Sustentabilidade, afirma António Soares, assessor do presidente da Autarquia aveirense.
Um Centro de Educação Ambiental vai ser construído assim como uma nova sede para a Junta de Freguesia da Glória e ainda uma Unidade de Imagiologia, um projecto de uma parceria publico-privada/Universidade de Aveiro. Está prevista ainda a reabilitação do edifício da antiga fábrica da moagem e as reabilitações do Conservatório de Musica e da Casa do Chá, sede da Filarmonia das Beiras, para além de intervenções na Igreja de Santo António e Capela de S. Francisco.
O programa prevê a instalação da sede do Clube de Ténis na baixa de Santo António - que terá um circuito de manutenção - e a criação de um trajecto de oito pólos interactivos que reflictam a Ciência - e a construção de uma nova entrada para a Fábrica da Ciência Viva.
A construção da ponte pedonal de acesso do Alboi ao Rossio e a limitação do tráfego automóvel em algumas ruas do bairro, com a imposição de um limite de velocidade máxima de 30 km/h; a criação do Jardim da Ciência na Baixa de Santo António; a requalificação ambiental do Parque Infante D. Pedro, incluindo o tratamento do lago; a qualificação do espaço urbano da zona do velho "Mário Duarte" e da Rua das Pombas são outros dos projectos previstos.
A nova sede da Junta de Freguesia da Glória, denominada Casa da Comunidade Sustentável, é uma referência para o projecto ao ser a primeira obra a ser pensada e executada no referido parque. É um edifício sustentável, inteligente e de fácil utilização, com sistemas próprios e acessíveis a todos os que a utilizam. A Junta tem tido dificuldades na sua acção devido às características físicas do edifício.
O edifício localiza-se perto da actual sede. O terreno está também inserido numa zona de serviços e equipamentos dos quais se destacam o campus universitário, hospital e quartel dos Bombeiros Velhos.
A proposta de edificação assenta na articulação de três blocos diferenciados. A localização no final do corredor dos parques municipais, com uma forte componente paisagística, promove a ligação da zona verde com o proposto, optando-se pela utilização de elementos naturais, nomeadamente coberturas ajardinadas e pátio interior com a finalidade de iluminação e ventilação natural obtendo ganhos solares no inverno'.
O Papel das Autarquias na Construção Sustentável
Auditório do Museu Marítimo de Ílhavo, 15 de Abril de 2009
"A Universidade de Aveiro (UA) lançou ontem no mercado um software educativo pioneiro no País abrangendo as grandes problemáticas em torno dos recursos naturais".
notícia no Notícias de Aveiro
Murtosa quer ser “porta de entrada” da mobilidade sustentável
Ciclovias e infra-estruturas de apoio ao lazer estão a ser criadas na zona ribeirinha do concelho.
"No caso concreto do Parque da Sustentabilidade, a par da importância estratégica da zona envolvente e englobada (tal como no caso da Avenida), acresce a possibilidade do projecto intervir de forma integrada, permitindo o aperfeiçoamento um novo espaço e criar uma nova imagem para aquela área urbana (entre o Rossio – Alboi e Parque da Cidade). Tal realidade permitirá que sejam encontradas soluções inovadoras que tornem aquela zona (e envolventes) mais atractiva do ponto de vista habitacional, de lazer, do comércio/serviços, trabalho e estudo"
Foi aprovado o projecto a maior intervenção desde sempre. Do Rossio até junto ao antigo estádio Mário Duarte, uma nova imagem vai tornar a área mais atractiva para viver, visitar, trabalhar e estudar (Diário de Aveiro, 26JAN)
"Foi aprovado o projecto para criação do “Parque da Sustentabilidade” proposto pela Câmara de Aveiro ao Concurso das Parcerias para a Regeneração no âmbito do PO Centro/QREN, segundo informação obtida pela autarquia na passada sexta-feira. A aprovação vem viabilizar, assim, uma intervenção de requalificação urbana que atravessa o centro da cidade, desde o Rossio até à Rua das Pombas, junto ao velho estádio Mário Duarte, que deverá concretizar-se nos próximos três anos com um orçamento de 14 milhões de euros.
Esta é a segunda versão do projecto, sendo que a diferença em relação à primeira é a exclusão do Bairro de Santiago - por não ser permitida a integração de bairros sociais na operação -, o alargamento ao Bairro do Alboi, o aumento do orçamento e a entrada de financiadores.
A aprovação final do projecto, na semana passada, abre portas a uma intervenção significativa, tratando-se do mais elevado investimento em requalificação urbana de iniciativa municipal realizado em Aveiro. A informação apurada pelo Diário de Aveiro foi confirmada pelo assessor da presidência para a “Operacionalização do Desenvolvimento Estratégico”, António Soares, satisfeito com a aprovação.
“Esta é a prova cabal da capacidade do Executivo e dos técnicos autárquicos em prepararem projectos ‘ganhadores’ no âmbito do QREN”, disse. Para o presidente da Câmara, Élio Maia, trata-se de uma forma de “valorizar a capacidade empreendedora e inovadora dos aveirenses”, adiantando o autarca que “oportunamente o projecto será apresentado de uma forma mais pormenorizada e com a presença de todos os parceiros, a quem se agradece o envolvimento neste projecto tão importante para o futuro de Aveiro”.
No terreno, os extremos da área de intervenção são uma ponte pedonal no Rossio, para viabilizar fluxo para o centro histórico da cidade, nomeadamente a Praça do Peixe, e a Rua das Pombas, no extremo Norte do Bairro de Santiago. O corredor atravessa várias zonas, requalificando o Bairro do Alboi, Baixa de Santo António, Parque Infante D. Pedro, zona do Estádio Mário Duarte e Rua das Pombas - numa área total de 20 hectares. O limite do Parque, junto ao bairro de Santiago, irá acolher um conjunto de equipamentos, nomeadamente, as instalações da entidade gestora, a “Casa da Comunidade Sustentável” - edifício emblemático do projecto, novas instalações para a Junta de Freguesia da Glória, cujo projecto de arquitectura se encontra praticamente pronto, assim como sedes de associações e um auditório.
O objectivo principal do Programa de Acção é o de promover, numa intervenção integrada, o aparecimento de um novo espaço cuja imagem e futura identidade se encontre directamente associada ao conceito da Sustentabilidade Urbana, no sentido em que as intervenções propostas procuram inovar nas soluções de desenvolvimento económico, ambiental e social e de tornar a área definida mais atractiva para viver, visitar, trabalhar e estudar".
...
Uma excelente notícia para Aveiro!
Notícia JN
"À segunda foi de vez. A candidatura do projecto de regeneração urbana "Parque da Sustentabilidade" foi aprovada, na semana passada, pela comissão directiva do Plano Operacional do Centro, que gere as verbas do QREN para a região.
O projecto da Câmara de Aveiro, que aponta para um volume de investimento da ordem dos seis milhões de euros, tinha sido liminarmente excluído, em Junho do ano passado, devido a "fragilidades" técnicas, que a candidatura apresentava, conforme foi noticiado na altura, nomeadamente por não indicar outros investidores directos, para além da autarquia. Com esta aprovação à segunda tentativa, a Câmara de Aveiro garante que o projecto terá uma comparticipação dos fundos comunitário do Quadro Referência Estratégico Nacional (QREN) de 70%. Embora a designação "Parque da Sustentabilidade" possa sugerir a construção de uma nova zona verde, não é disso que se trata, mas de um projecto de requalificação de uma área urbana muito vasta, que vai do bairro do Alboi até à urbanização de Santiago, incluindo, também, os parques da Baixa de Santo António, Infante D. Pedro e Estádio Mário Duarte (velho). Para a Câmara, trata-se de um "continuo urbano" que, pela sua centralidade e envolvência urbana (paredes-meias com a Universidade, Hospital, Governo Civil, Tribunal, com a ria e com diversas áreas residenciais), pode, mais do que qualquer outro ponto da cidade, contribuir para "a atracção e fixação de pessoas qualificadas e actividades inovadoras". O objectivo é requalificar a área abrangida por aqueles espaços verdes que, embora contíguos, têm identidade própria, "como um todo, numa perspectiva integrada" , por forma a transformá-la e modernizá-la, através de uma intervenção "de acordo com os princípios mais exigentes do desenvolvimento sustentável". Além da requalificação ambiental dos parques e jardins, o projecto prevê intervir no património arquitectónico (caso das igrejas gémeas junto do Convento de Santo António) e a construção de equipamentos, como a nova sede da Junta de Freguesiada Glória. Trata-se de "um projecto inovador de recuperação urbana", enquadrado no plano estratégico da cidade (em fase de revisão), que aposta numa "cidade criativa e inovadora, sustentável e com elevada qualidade de vida urbana" e "com capacidade para atrair pessoas, investimentos e visitantes", disse o presidente da Câmara, Élio Maia, no ano passado, na apresentação aos elementos da Assembleia Municipal". ... Uma boa notícia!
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