Quinta-feira, 17.01.13

Workshop TEATRO PARTICIPATIVO

Interessante o conceito de 'TEATRO PARTICIPATIVO'. Segundo a associação SOU nesta performance 'não há actores nem espectadores, o espectador deixa de ser um ser passivo para se tornar num actor, actuando, tomando decisões e influenciando as situações propostas para uma possível resolução pacífica'.

Deveria ser assim a construção de uma cidade. Os cidadãos deveriam ser chamados para o palco, logo desde o início, assumindo um papel activo na construção da narrativa, na percepção dos diferentes papéis em presença, e dos conflitos inerentes, tentando contribuir com o seu esforço para o compromisso mais justo possível para a resolução das problemáticas em presença.

Certamente não haveria sempre finais felizes (consensos), mas cada um perceberia melhor o enredo, apreciaria devidamente o esforço colectivo e, eventualmente, estaria disponível para ceder ou aproximar a sua posição a um entendimento colectivo.

JCM



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Quarta-feira, 12.01.11

Respigos da reflexão feita sobre o futuro do Teatro Aveirense no Facebook

http://www.facebook.com/FuturoTeatroAveirense

 

 

Sobre futuro (do Teatro, da Cultura, da cidade)

' Eu acredito que se todos contribuirmos conseguiremos, mas por favor não podemos andar eternamente a dizer que não há nada em Aveiro e no entanto quando as coisas acontecem somos os primeiros a não comparecer... Falo na primeira pessoa do plural porque não me dirijo a ninguém particularmente, antes a um estado psicológico em que a maioria dos Aveirenses se encontra' [José Gonçalves]

(…)

‘'SEPARAÇÃO de responsabilidades, RESPONSABILIZAÇÃO e TRANSPARÊNCIA sobre as decisões tomadas'.  'SEPARAÇÃO entre CMA, ADMINISTRAÇÃO do TA e DIRECÇÂO do TA. As PESSOAS TÊM de ser diferentes. Só assim podem ser atribuídas responsabilidades e as mesmas serem assumidas. Não pode haver o EU responsabilizador e o EU responsável.  Não podem haver INTERFERENCIAS de pessoas de um destes órgãos na actividade dos outros’ [Pedro Coutinho]

‘RESPONSABILIZAÇÂO: De acordo com as responsabilidades atribuídas e clarificadas,  deve ficar definido À PARTIDA quais os parâmetros a avaliar e as METAS a alcançar. Isto reciprocamente entre as partes. E os direitos que cada parte passa a poder exercer sobre a outra em caso de incumprimento das METAS’ [Pedro Coutinho]

‘TRANSPARENCIA: As entidades envolvidas, as responsabilidades, as metas, as avaliações efectuadas, as pessoas, DEVEM ser PÚBLICAS e em permanência ATUALIZADAS. Depois de as responsabilidades atribuídas e acordadas, não têm (eu diria, nem devem) ser discutidas na praça pública as estratégias e as acções de desenvolvimento do negócio por parte das Administração e Direcção. As da CMA, pela natureza deste órgão, deverão estar em permanente escrutínio nos órgãos próprios da Democracia’ [Pedro Coutinho]

(…)

Julgo que seria interessante conhecer os documentos de orientação programática produzidos pelas últimas Direcções Artísticas do TA para podermos conhecer, analisar e perceber melhor as ideias, os conceitos e os projectos (será possível?). O que torna estas discussões difíceis ou complexas (e se calhar desmotivadoras) é a ausência de informação. Se queremos realmente envolver os cidadãos nestas reflexões é fundamental começar por mudar isso! [José Mota]

 

Dimensões do problema actual (do TA, da Cultura, da cidade)

' cenário de dificuldades é geral, mas em Aveiro não é de "apertar o cinto" que eu me queixo, mas sim do total desnorte e falta de rumo. Os outros equipamentos sempre vão fazendo algumas coisas e, mais importante que tudo, vão honrando os seus compromissos. Podem fazer pouco, muito menos que o que fizeram há alguns anos, mas o que fazem, fazem bem. É assim em Bragança, Vila Real, Famalicão, Guimarães, Estarreja, Ílhavo, Guarda, Torres Novas, Sines, etc embora o panorama seja de enorme penúria e desilusão em todo o lado' [Vasco Sacramento]

'É óbvio que se existisse uma qualquer estratégia o TA teria de ser a alavanca para a concretização da mesma, mas o abandono e o desprezo a que o TA tem estado sujeito, a constante desconsideração dos profissionais competentes que lá trabalham, a evidente erosão de um equipamento carente de manutenção, demonstram a ausência de qq política cultural. O TA é, hoje em dia, infelizmente, motivo de chacota "inter pares" pela constante instabilidade, pela incapacidade de cumprir os seus compromissos. É uma instituição pouco respeitável e que muito pouco se dá ao respeito (...) a verdade é que ninguém se interessa por isto e ninguém deverá estar muito interessado em discutir a questão. A cultura não dá votos (com excepção dos demagógicos e cobardes apoios às associações que, esses sim, garantem votos e consomem a maioria dos orçamentos das autarquias deste país) e a população está desligada do TA' [Vasco Sacramento]

a primeira questão que muita gente em Aveiro não entende é a diferença entre Teatro/Centro Cultural e Sala de Espectáculos. Um Teatro é suposto oferecer uma programação coerente e de elevada qualidade ao passo que uma Sala de Espectáculos normalmente funciona como um espaço de aluguer apenas, sem qualquer critério artístico. É o caso, por exemplo, dos Coliseus, do Teatro Tivoli ou da Aula Magna para referir exemplos conhecidos de todos. Nenhum Teatro do mundo pode viver sem um programador. Isso não existe. Mesmo salas de muito menor dimensão e ambição precisam de alguém que escolha a programação e que defina o rumo a seguir. A CMA não pretende nada do TA. O drama é exactamente esse. Em 5 anos não se conhece uma estratégia cultural, um plano a seguir, um projecto levado a cabo. [Vasco Sacramento]

(…)

'Convém dizer que o drama que afecta o Teatro Aveirense afecta uma grande parte dos equipamentos culturais construídos ou reabilitados após as iniciativas dos anos Carrilho. A construção e inauguração destes equipamentos é muito bem vista pelos poderes locais, que vêm oportunidades de cortar fitas e ficam com salões de visitas cheios de "pinta", mas poucas são as autarquias que compreendem a natureza estratégica destes equipamentos e que estão disponíveis para fazer o trabalho de manter e programar estes espaços. Quem anda na "estrada" a montar espectáculos conhece bem este panorama. E é desolador' [João Martins]

'Enquanto não existir uma vontade consequente e pública por parte da autarquia, por mais danças de cadeiras que se façam, não existirá nenhum tipo de compromisso de médio ou longo prazo para com a estrutura, ou seja, não pode existir um projecto. E isso é verdade desde a reabertura do TA, na minha opinião'. [João Martins]

'Para lá da programação em concreto, falta e sempre faltou um vínculo entre a cidade e o Teatro que depende de compromissos públicos, negociados, informados e visíveis entre a cidade e o Teatro. É um trabalho que nos cabe a todos e sem o qual, independentemente da (pontual) maior ou menor qualidade e/ou coerência de programação, a cidade não sentirá nunca falta do Teatro e, por isso, ele nunca será capaz de cumprir o seu papel. Um problema político, no sentido mais nobre e completo do termo'. [João Martins]

'A inexistência de director artístico, nesta altura, reflecte de forma mais verdadeira a realidade do equipamento. É até preferível não existir director artístico enquanto não existir um projecto ou desígnio para o equipamento'. [João Martins]

'há estudos recentes que fazem mesmo isso e que apontavam, num passado muito muito recente, para um consenso sobre o elevadíssimo retorno do investimento em cultura. Daí nasce a propaganda das "indústrias criativas", daí nasce uma retórica de arrependimento pelas oportunidades perdidas e de promessas de um novo olhar para o sector. Mas quando a corda começa a apertar, talvez por bloquear o saudável fluxo de oxigénio para o sangue, muitos decisores públicos (e privados) esquecem todas as boas intenções e toda a racionalidade e cortam cegamente em qualquer investimento cujo retorno seja de médio ou longo prazo e cuja medição envolva um esforço um bocadinho maior do que contas de somar e subtrair no seu estreito livro de balanços' [João Martins]

(…)

'O TA quando abriu tinha uma estratégia, que necessitava de tempo e investimento, assente naquilo que se acreditavam ser as redes, formais e informais, de programadores e criadores, podendo, dessa forma, garantir que a Aveiro chegaria o que 'de melhor' se produzia/apresentava em Portugal e no exterior'. [Ágata Fino]

'há que distinguir entre programar e ocupar datas num calendário, depois de separadas as águas podemos, então, questionar (quem de direito) o que quer para o TA, um espaço de programação ou uma 'sala de espectáculos''[Ágata Fino]

(…)

'É pena que uma cidade como Aveiro que já teve dois teatros plenos de programação, não consiga hoje manter um único teatro com algum nível...temos mesmo que lamentar como a cultura é tratada'. [Maria de Lurdes Ventura]

(…)

'Os potenciais utilizadores têm naturais expectativas quanto à oferta cultural do Teatro Aveirense (TA), variáveis segundo os diferentes tipos de público. Mas, para despertar o interesse de assistências, é fundamental a definição de uma estratégia adequada, competência dos responsáveis autárquicos para a área da Cultura, concretamente no domínio do Teatro. Nesse sentido, parece inadiável a nomeação de um Director Artístico que promova uma programação do TA, adequada aos objectivos deste equipamento municipal, visando a promoção cultural em Aveiro' [Manuel Janicas]

(…)

'A programação cultural, principalmente quando se trata de programação de qualidade, é suposto dar prejuízo na maior parte dos casos. Por isso é que há apoios do Ministério da Cultura e dos seus Institutos, para fazer a diferença entre os custos dessa programação e a bilheteira. Eu também gostava muito que as bilheteiras do TA e de todas as outras instituições que executam uma programação de qualidade, conseguissem ser suficientes para os custos, mas não são. Nem Instituições a nível nacional conseguem tal proeza, mesmo conseguindo chegar a um público nacional, quanto mais um teatro distrital'. [José Fernandes]

(…)

'O desafio é complicado. Passará certamente por outro caminho que não o que eu idealizo, mas temos que começar a integrar soluções. A ocupação da mais emblemática sala de espectáculos tem que resolver mais do que apenas a oferta cultural' [João Casanova]

'Há uma escola ao lado do teatro aveirense, com cada vez menos alunos. Porque não tentar ‘colocar ali’ o Conservatório ou o DECA (componente música) ali?, com as devidas adaptações como é óbvio. Porque não ceder mais umas salas para uns grupos de teatro amador daqui de Aveiro?'

(...)

Vamos falar do que se queira, de qual o peso do orçamento cultural, da sua proveniência, da forma de actuação e de prioridades... parece é que ninguém está interessado nisso [João Oliveira]

(…)

'O problema não me parece ser financeiro mas estratégico. A cultura pode ser um sector relevante na projecção da imagem da cidade no contexto nacional com repercussões na sua vida social e económica (ver caso de Guimarães e da sua aposta continuada e coerente na cultura (e no seu CC Vila Flor) - em 2012 vai ser Capital Europeia da Cultura). Portanto antes de discutir dinheiros eu gostaria de discutir opções de desenvolvimento da cidade' [José Mota].

(...)

[Sobre o valor da cultura] alguns exemplos do para a reflexão: O SECTOR CULTURAL E CRIATIVO EM PORTUGAL (http://www.portaldacultura.gov.pt/SiteCollectionDocuments/Imprensa/SCC.pdf)
Measuring the value of culture - Dez 210 (http://www.culture.gov.uk/images/publications/measuring-the-value-culture-report.pdf). Muito sucintamente, o primeiro diz que o sector cultural e criativo em Portugal já vale mais do que a industria têxtil (seria interessante avaliar o que vale (e o potencial) o SCC na região de Aveiro). O segundo estudo diz 'cultural sector will need to use the tools and concepts of economics to fully state their benefits in the prevailing language of policy appraisal and evaluation'.

 



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Quarta-feira, 23.12.09

Uma boa notícia! 

http://www.oln.pt/noticias.asp?id=20318&secc=1


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Segunda-feira, 06.07.09

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PROCURAM-SE PARTICIPANTES

"Manual de Instruções" de Victor Hugo Pontes

 

Victor Hugo Pontes irá apresentar "Manual de Instruções" no Teatro Aveirense, no dia 18 de Julho. Para isso reúne uma equipa de 15 pessoas das quais três são elementos fixos do projecto e selecciona em cada local de apresentação, 12 pessoas interessadas em participar nesta iniciativa, mediante inscrição prévia no workshop a realizar para o efeito.

A selecção das pessoas a integrar o espectáculo será feita a partir da informação enviada na inscrição.Procura-se um grupo com diferentes vivências e faixas etárias.

Datas do workshop | 16 e 17 Julho (Quinta e Sexta-feira)

Horário do Workshop | 14h30 - 18h / 20h30 - 24h

Ensaio geral | dia 18 de Julho, 14h30 - 18h

Apresentação | dia 18 Julho, 21h30, no Teatro Aveirense Local | Sala Principal - Teatro Aveirense - Aveiro

Data limite de inscrição | dia 13 de Julho

Workshop direccionado para jovens e adultos a partir dos 16 anos, com ou sem experiência performática.

Como é que os indivíduos se relacionam com o espaço que habitam? Qual o lugar ocupado pelos outros na comunidade em que vivemos? Quantos momentos de verdadeiro encontro ocorrem ao longo da vida? O que se faz quando se ocupa um espaço privado, sabendo-se que (não) se está a ser observado? O que acontece quando se vive em isolamento? Pode o corpo transformar-se em natureza morta? Será que a solidão se transveste do ser solitário? - Victor Hugo Pontes Quinze pessoas executam acções autónomas. Partilham o espaço físico e acabam por se aperceber - intuitiva ou conscientemente - de que a acção própria depende da acção alheia. A presença do público, ora voyeur ora testemunha, é activamente considerada, mas a analogia com os reality shows termina onde termina também a pertinência das respostas sociológicas. O que se pretende é mostrar o comportamento humano na privacidade, naturalmente dependente de outros sujeitos, ainda que enredado numa solidão fundamental. O que é que explica a necessidade e exigência de viver em comunidade, quando esta se alicerça em percursos individuais e solitários?

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: Serviço Educativo Teatro Aveirense Rua Belém do Pará, 3810-066 Aveiro Telefone: 234 400 920 E-mail: info@teatroaveirense.pt

http://www.teatroaveirense.pt


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Quinta-feira, 25.06.09

 Foi você que pediu NADA? Não!? E se alguém o convidasse para ir ver NADA, para fazer NADA, aceitaria? Provavelmente esta é a proposta mais radical que terá recebido nos últimos tempos. É exactamente esta a sugestão que o CETA – Círculo Experimental de Teatro de Aveiro – lhe apresenta para dia 4 de Julho, às 21horas. Fazer uma visita ao NADA! Tal ida será certamente uma experiência única e absolutamente irrepetível. Ir até ao NADA, que é o Não-Lugar e o Não-Tempo, ou seja, aquilo que não existe absolutamente, é a utopia das utopias. É sem dúvida nenhuma o sonho de todos os cientistas e filósofos de todos os tempos. É a viagem mais alucinante que podemos imaginar, porque seria regressar ao momento anterior ao Big Bang, à criação do tempo, do espaço e do nosso universo. Alguém poderia, porventura, estar fora do tempo e do espaço que são as dimensões que formatam o nosso cosmos? Não, absolutamente, não! A proposta é precisamente essa: a visita ao impossível, ao absurdo, ao paradoxal, ao que não existe. Mas se não existe, logicamente não o poderemos visitar. Deixemos então a lógica de parte e visitemos os vários departamentos do Nada, ao seja: OS NADAS. O Nada remete-nos para a ausência, a falta de… O silêncio é a ausência de qualquer som, a escuridão é a total falta de luz, o vazio aquilo que se encontra sem conteúdo, o frio a inexistência de calor, o absurdo o sem sentido. Nós somos habitantes do SER. A não-existência aparece à luz de todas as filosofias como a mais absoluta imperfeição. Será mesmo? Tenho grandes dúvidas!

E você? Seria capaz de visitar o que não têm entidade ontológica? Seria, porventura, valente até ao ponto de suportar o NADA?

Outra questão: Se NADA irá acontecer porque razão devo ir? A resposta é simples: não deve ir! O espectáculo não estará ao seu dispor, apenas a ausência dele…apenas o NADA.

Este Festival Internacional do NADA pode ser lido desde vários pontos de vista: como uma provocação ontológica, como uma metáfora sócio-político-cultural, como uma reflexão intelectual sobre o mundo e/ou sobre a vida, como um simples divertimento erudito ou como o preenchimento de um espaço não ocupado pelo espectáculo. Faça a sua escolha! Todas elas são certas e erradas. Paradoxal? Claro! Sempre!

Agradecemos a sua presença para ver o que não existe, ou o absurdo, assim como agradecemos a sua ausência ou o teu NADA neste NADA induzido e assumido por nós!    

E o NADA, acontecerá no CETA no dia 4 de Julho pelas 21 horas!!!

 

CETA

http://www.cetateatro.pt/



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Sexta-feira, 19.06.09

 

Um filme alegre, fresco e malicioso, Teatro Avenida em Aveiro (1962)

(bilhete em leilão aqui)

 



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Quarta-feira, 27.05.09

foto

"Sete personagens deambulam pelas suas histórias e cruzam-se umas com as outras, numa teia irregular e esburacada que a todos une. Gente que entra e sai numa cidade onde muita coisa se esconde ou não se vê, onde as ruas ficam desertas à noite e por onde passa um comboio que não se sabe para onde vai. Desencontros, partidas e abandonos. Uma peça sobre a morte, sim, o escuro, claro, mas também sobre a distância, o regresso, o esquecimento e a procura de uma morada".

Artistas Unidos

29 Maio, Teatro Municipal da Guarda



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Segunda-feira, 18.05.09

O CETA – Círculo experimental de Teatro de Aveiro, promove uma palestra subordinada ao tema Teatro e Educação, que decorrerá nas suas instalações no dia 23 de Maio (Sábado) pelas 16h:00.

Pede-se a todos os interessados em participar que façam a sua inscrição até dia 21 de Maio (ver contactos aqui), uma vez que o número de lugares é limitado a 60 pessoas. Esta palestra será constituída por um painel de quatro intervenções de profissionais, com visões e experiências diferenciadas mas unidos pela mesma ideia: o importante papel que o teatro tem na educação e o modo como este papel poderia ser reforçado relativamente às práticas actuais. Espera-se que deste conjunto de intervenções se gere um debate produtivo e útil.


PROGRAMA

Júlia Correia - Para que serve o Teatro?  
Professora na Escola Superior de Educação do Porto  
 
António Mendes - O teatro no palco escolar: reflexões com histórias dentro  
Professor no Departamento de Ciências da Educação da Universidade de Aveiro  
 
Jorge Fraga - Mitodópulos. Mapeamento de um território de Criação Artistica nas Escolas Secundárias de Viseu  
Professor na Escola Superior de Educação de Viseu  
 
Carlos Fragateiro - Poderá o teatro salvar a escola?  
Professor no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro


CETA – Círculo experimental de Teatro de Aveiro  
Rua das Tomázias, 14-16  
3800-271 Aveiro

http://www.cetateatro.pt/ 

Telefone/ Fax (+351) 234 425 497 Mail: info@cetateatro.pt    



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Quarta-feira, 13.05.09

O CETA convoca todos os interessados em participar, para os dois acontecimentos seguintes:


1. Próximo Sábado dia 16 entre as 12h00 e as 13h00, Inauguração da exposição dos 50 anos do CETA na Loja do Cidadão.

Objectivos: Percorrer a Loja do Cidadão com roupas de peças do CETA durante uma hora. Local de encontro: CETA, às 11h00, para escolher e vestir as roupas.


2. Quinta-feira dia 21, às 21h00, pelas ruas da Cidade de Aveiro, espectáculo de Rua 'Caixa de Pandora', de António Morais.

Objectivos: Percorrer desde o Canal da Ria no Rossio, até à Praça Marquês de Pombal com vários acontecimentos que ........serão explicados numa reunião preparatória

Reunião preparatória de 'Caixa de Pandora' com todos os interessados: Segunda-Feira dia 18, pelas 21h00 no CETA


Cumprimentos,

CETA http://www.cetateatro.pt/


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Sexta-feira, 08.05.09

Fados a Preto e Branco, hoje no CETA

http://www.cetateatro.pt/

 



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Quinta-feira, 09.04.09

UA online

"Após um ano de interregno, a SALTA!Mostra de Teatro Universitário está de regresso e vai trazer a Aveiro, de 5 a 11 de Abril, um conjunto de sete produções de Teatro Universitário oriundas dos mais diferentes pontos geográficos, que vão transformar a cidade num ponto de convergência de culturas e de experimentação nas artes do palco. Hoje, 8 de Abril, pode assistir à peça «Marca´dor», produzida pelo Teatr´UBI – Grupo de Teatro da Universidade da Beira Interior, a partir das 22h00, no Espaço Gretua".


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Terça-feira, 07.04.09

 DA

O Teatro Aveirense apresentou os próximos três meses de programação. Dezenas de momentos de dança, música e teatro, muitos deles à conquista dos jovens

Apesar do “corte” de 50 mil euros no apoio financeiro da Direcção-Geral das Artes, atribuído este ano ao Teatro Aveirense, que viu, assim, a fatia do Ministério da Cultura ser reduzida para 150 mil euros, Maria da Luz Nolasco, directora-geral do Teatro Aveirense (TA) afirma que o próximo trimestre de programação é o mais forte e eclético. A programação (Abril, Maio e Junho) foi ontem apresentada e, de acordo com a responsável, reúne um “conjunto de momentos artísticos de especial relevância, até porque muitos deles estão inseridos na programação dos 250 anos de elevação de Aveiro a cidade”. E “nem o corte orçamental vai condicionar a qualidade do programa, embora limite as apresentações no exterior”, reconheceu. E dá como exemplo a segunda edição do FADA (Festival de Arte Dramática de Aveiro), mais uma vez sob coordenação de Cláudio Hochman, mas este ano a envolver 13 escolas do distrito de Aveiro. “Este ano, o projecto vai direccionar-se à adolescência (160 alunos do Secundário), um público tão difícil de aliciar para o teatro, mas que queremos começar a trabalhar”, comentou a directora, referindo ainda a edição de um conto do encenador Cláudio Hochman, com ilustrações de jovens artistas. E a “conquista” do público jovem, que marca o próximo trimestre de programação, revê-se ainda no projecto FMA – Festival de Música Aveirense, sob orientação de Hugo Correia, e que vai envolver bandas nascidas em terras aveirenses (Lazy Lizard, Suoq, Nuno Costa Quinteto, Rui Pedro, Fadomorse + Bic, Icon Vadis, Quad Quartet e Jorge Cruz). “Este projecto, além de ser direccionado aos jovens, é uma iniciativa de identidade, uma vez que abre espaço aos talentos locais”, explicou Luz Nolasco, reforçando ser esse um dos objectivos do Teatro Aveirense: “promover a cultura local e fomentar o associativismo”. E um bom exemplo desse esforço são as tardes de domingo, dedicadas às associações locais que estão a ser convidadas pelo TA a subirem ao palco e mostrarem o que fazem de melhor, quer em termos musicais, teatrais ou mesmo de dança. 



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Domingo, 05.04.09

"Com o objectivo de promover a nova música residente em Aveiro, surge o primeiro festival de musica aveirense, montra de um leque de estilos musicais que vão do clássico ao experimentalismo, passando pelo jazz, funk, rock e cancão de intervenção e que é inteiramente preenchido por músicos ligados à cidade, como: Rui Pedro, que apresenta o seu espectáculo Andarilho; Óscar Graça (LiftOff, Joploop, Riff) e João Guimarães, que tocarão no Nuno Costa quinteto; Jorge Deus da Loura (Zen, Fadomorse, Música.com), na estreia da sua nova band, os Suoq; João Fino (Zen), com os Lazy Lizard; Jorge Cruz (Superego, Pequeno Aquiles e Diabo na Cruz), a solo; João Figueiredo (Conservatório de Aveiro, Fadomorse), com os QuadQuartet; Zé Tó Rodrigues (Oficina da Música), com os Icon Vadis; e Hugo Correia (Mdparte e Filarmonia das Beiras), com os Fadomorse e os Bic Ensemble, prestando homenagem a Zeca Afonso e a José Mario Branco nas comemorações do 25 de Abril. [Direcção de Hugo Correia]"

TA



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"Queres ser daqueles que sai na televisão?  

E ser daqueles que estão por dentro e não por fora? E queres sem ou com experiência aparecer na tv?  
E estás pronto para perceber como tudo isso funciona?  
O Teatro Aveirense lança o desafio para criarmos a nossa própria tv feita em Aveiro, com gente de Aveiro e para Aveiro – A TV do TA (Televisão do Teatro Aveirense).  
Para isso acontecer precisamos pessoas com interesse em descodificar o mundo através do outro lado da televisão,  
Perceber a teve duma forma activa,  
Não sentes curiosidade em perceber o que é ser actor ou actriz, comentarista, narrador, moderador, operador de câmara, montador, público ao vivo... sonhadores … todos podemos fazer de todo  
Teremos aulas práticas e teóricas sobre o funcionamento da TeVê, completamente grátis.  
Vamos informar a população sobre quem somos nós, e o que nos acontece!  
Basta inscreveres-te para o tornar realidade.  
Não deixes passar esta grande oportunidade de informar-te e experienciar activamente esta forma tirana de comunicação.  
Esperamos por ti, aqui vais saber …!"

Teatro Aveirense 
 



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Quinta-feira, 26.03.09

 A START-TEATRO convida-o a comemorar o Mundial do Teatro assistindo à 

apresentação da Peça:

 

"Dorme devagar", de João Tuna

"Uma pequena cave de um prédio.
Caixotes com livros, uma cadeira velha.
Algumas telas pintadas. Um violino.
Um homem. Uma mulher.                      
Lá fora... um terramoto a qualquer momento.
Cá dentro... muitos tremores a todo o instante.
Será possível amar apesar do individualismo e dos medos da sociedade actual?
Esta questão é o epicentro desta história, e a vibração que ela produz, é mais do que um tremor de terra, é um abalo da própria existência humana."

Ficha Técnica:

Direcção artística - Cláudia Stattmiller

Interpretação - Luís Moura e Raquel Santos

Produção - START-TEATRO

Data: 27 de Março

Horário: 22h00

Local: Auditório do Mercado Negro

Apoio: Divisão de Juventude da Câmara Municipal de Aveiro


 



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Quarta-feira, 25.03.09

"O Dia Seguinte" e "O Urso" 
26 e 28 de Março - "O Dia Seguinte"
27 de Março - "O Urso"
2, 3, 4 e 30 de Abril - "O Urso" 
16, 17, 18, 23, 24 e 25 de Abril - "O Dia Seguinte"
1e 2 de Maio - "O Urso"
às 22h00m 
"O Dia Seguinte" - encenação de Rui Lebre 
"O Urso" - encenação de José Fino 
  

Nota: Para mais informações: info@cetateatro.pt ou tel. 234 425 497.
   
Saudações teatrais


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Sexta-feira, 20.03.09

 “Papanicolaou”

Performance de Teatro

 “Entrar num caleidoscópio… mergulhar nos seus vidros coloridos, escutar os sons, ver as imagens… pequenas células irrequietas, células fatais, células fetais, mórulas, um caldo primitivo, o berço amniótico de cientistas, poetas, pintores, agricultores, políticos… um abrigo, um homem, outro homem, um exército…o ódio do holocausto, o amor do Taj Mahal… a origem da vida, a origem da morte. Dentro de uma mulher está o mundo inteiro”.

Produção: START-TEATRO

Data: 20 de Março

Horário: 22h30

Local: Mercado Negro (Entrada Gratuita)



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Quarta-feira, 18.03.09

GRIMM 1.0 – Hansel e Gretel & O Pequeno Alfaiate

Adaptação dramatúrgica e concepção de Vítor Correia

 

A Efémero – Companhia de Teatro de Aveiro inicia o ano 2009 com a apresentação da sua 44ª Produção dirigida à infância. Falamos de “Grimm 1.0”, criação para teatro a partir de dois contos tradicionais dos irmãos Grimm –“Hansel e Gretel” e “O Pequeno Alfaiate” com adaptação dramatúrgica e concepção de Vítor Correia.

Quem não ouviu falar da casinha de chocolate encontrada por dois irmãos desventurados ou de um jovem alfaiate que matou sete de uma vez? A versão levada à cena pela mão da Efémero pode ser vista no Estaleiro Teatral de 18 de Março a 24 Abril de 2009, com sessões dedicadas às escolas durante a semana, de manhã e de tarde [10.30h, 14.30h ou 15h] mediante a marcação.

Para o público em geral, a estreia está marcada para Sábado, dia 21 de Março às 16h. O espectáculo “Grimm 1.0 – Hansel e Gretel & O Pequeno Alfaiate, decorre aos fins-de-semana nos dias 22, 28, 29 de Março e no mês de Abril esta apresentação pode ser vista nos dias 4, 5 e 18 sempre às 16h.

O preço das matinés ao fim-de-semana é único, no valor de 4 euros e as reservas podem ser feitas para o Estaleiro Teatral através do número de telefone 234 38 65 24, das 10h às 13h e das 14.30h às 18h ou para o correio electrónico efemero@mail.telepac.pt



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Sexta-feira, 13.03.09

"Pedro Fernandes, programador e gestor cultural do Cine-Teatro de Estarreja, desvenda os segredos de um espaço que está quase a atingir os 100 mil espectadores em três anos e meio de actividade. Entre a programação diversificada, a participação em cena dos próprios estarrejenses, a imaginação e a dedicação, o responsável aponta a visão de um Cine-Teatro para todos".

Entrevista a Pedro Fernandes - O Aveiro 11MAR09

...

"Permitimo-nos apresentar propostas cada vez mais desafiadoras, que permitem, sobretudo, não cair no facilitismo. Queremos fazer mais perguntas do que dar respostas. Isso é que é a arte e a cultura, o avançar para territórios fora da nossa área de conforto, por muito que isso custe à partida. Mas é isso que nos faz crescer, pensar e desenvolvermo-nos como indivíduos tornando-nos mais cidadão"

...

"O importante é qualificar públicos e fidelizá-los. Infelizmente uma programação de fogachos e de grandes espectáculos mediáticos não é propriamente o melhor caminho para isso"

...

"Estarreja, Aveiro, Ílhavo e Ovar ....Não penso nestas coisas como concorrência. Penso nelas como reforço à oferta e dar mais opções a um público que circula. Haverá necessidade de alguma interligação... Tenho tentado ter conhecimento de datas fundamentais e de eventos maiores. Cada um tem o seu planeamento confidencial mas há que tentar que haja alguma articulação. Penso que quando assim é, e se houver força de vontade de todos, todos sairemos a ganhar".

 

...

"Tenho conseguido isso com o Teatro Aveirense. Com Ílhavo não tem sido muito possível essa articulação mas o meu repto mantêm-se. Já várias vezes falei com o José Pina [director do Centro Cultural de Ílhavo] sobre o interesse de haver uma reunião entre os três de vez em quando para acertar algumas agulhas".



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programa comemorativo do 50º aniversário do CETA 

Sexta, 13 de Março de 2009, 21:30  

 

“O URSO”  de Anton P. Tchecov  
“Uma comédia sobre a natureza humana, incidindo particularmente na metamorfose do ódio em amor na relação homem/mulher”  
 
Encenação de José Júlio Fino  
Assistente de encenação – Fernanda Maria  
Elenco:  
Viúva – Ana Amaro  
Urso – António Morais  
Mordomo – Silva Lau  
 
“O DIA SEGUINTE”  
Texto de Luiz Francisco Rebelo  
 “Entre o amor e a confiança, dois seres humanos amam-se até ao desespero”  
 
Encenação de Rui Lebre  
 
Elenco:   
Matilde – Catherine Oliveira  
Carlos – Manuel Sanches  
Juiz – Sérgio Bento  
Secretário – Nuno Sobral  
Filha – Catarina Cruz  
Filho – Álvaro Ramos  

 

   

 

 



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Quarta-feira, 04.03.09


O Português que se Correspondeu com Darwin
Paulo Renato Trincão
Nº de páginas: 132 
Ano de Edição: 2009
 
ISBN: 978-989-616-301-3 

 

  teatro é uma bela maneira de fazer cultura científica, uma bela maneira de, através da arte, levar a ciência – neste caso, a história da ciência – ao grande público, mostrando quais são e como são os seus processos e caminhos. Se Darwin é hoje um nome bem divulgado, Francisco de Arruda Furtado não será ainda suficientemente conhecido dos portugueses. Ele, que foi uma excepção à regra do atraso científico, merece sê-lo, em particular dos jovens interessados pela ciência. Tal como ele, embora longe da ciência, quem for suficientemente curioso, esteja onde estiver, poderá aproximar-se dela, pois tem-na ao seu alcance. Como a peça sugere, basta ser curioso. E pode sempre haver um sábio contemporâneo que lhe responda…»

 

 

in «Prefácio»

 

 

Esta obra, em forma de peça de teatro – que se quer lida e se exige representada em palco –, em boa hora escrita por um divulgador de ciência, não por acaso geólogo e Doutor em Paleobiologia, coloca a cultura científica no palco, o que só pode ser positivo. Através dela podemos ver quem foi Charles Darwin. Geólogo? Biólogo? E também ter uma ideia sobre o impacto que as ideias de Darwin tiveram no Portugal do século XIX. Na comunidade científica de então, produziu-se uma tese de doutoramento, pelo ilustre biólogo e botânico Júlio Henriques, por muitos e longos anos voz científica quase única, o que convenhamos é muito fraco pecúlio para tanto potencial argumentativo, para tal revolução estruturante do pensamento biológico e, por que não, filosófico. No entanto, anos antes de Júlio Henriques e num contexto informal, houve um português, amanuense de profissão, curioso, observador e estudioso atento de coisas da Natureza, de seu nome Francisco de Arruda Furtado, que se correspondeu com Darwin. Pelo que sabemos dos escritos de Darwin, cujas cartas com Arruda Furtado são aqui traduzidas e apresentadas, foi o único português com que trocou correspondência. Sabendo-se que Darwin fazia questão de sempre responder a cada carta que recebia, esta pode ser uma medida do acolhimento das ideias de Darwin no Portugal do séc. XIX.

 

 

AMADEU SOARES,

Prof. Catedrático, Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro



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Terça-feira, 03.03.09

 "Imagine que está em casa e que, de repente, dos retratos que tem espalhados pelas várias divisões saltam personagens. Ou que lhe surgem imagens reais de um ou outro sonho que foi tendo repetidas vezes ao longo da sua vida.

Ou ainda que de um país qualquer distante para onde desejava viajar e nunca teve oportunidade, lhe entre pela porta dentro um bocadinho das suas gentes, da sua música e das suas danças.

 

Tudo isto pode parecer um pouco esquizofrénico, mas a verdade é que, através da arte, nada é impossível. A comprová-lo está a nova produção teatral da companhia Comédias dos Minho, sediada em Paredes de Coura, e que se estreou em casa de uma habitante da freguesia de Bico".

notícia JN


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Quinta-feira, 19.02.09

Notícia Público

"A A companhia catalã La Fura dels Baus será uma das consultoras do Centro de Criação para o Teatro e as Artes de Rua, estrutura única no país no género que vai nascer em Santa Maria da Feira. Jürgen Müller, um dos directores artísticos do grupo espanhol, coordenará uma residência de criação com cerca de 20 jovens dos 15 aos 18 anos, de três escolas da Feira, baseada no Memorial do Convento de Saramago e concebida para o espaço da biblioteca municipal. 

Müller chega à Feira a 7 de Março e o espectáculo deverá ser apresentado no final desse mês. Trata-se de um work in progress, que será retomado em Outubro, centrado nas novas formas de comunicação. Este "diálogo" com La Fura desl Baus integra ainda a apresentação do espectáculo Imperium, um dos últimos da companhia, na próxima edição do Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua da Feira, que se realiza de 28 a 31 de Maio.
Oliviero Toscani, mentor e fotógrafo da emblemática campanha da Benetton, Ernõ Rubik, o húngaro que inventou o cubo mágico, e Eugenio Barba, fundador do Odin Teatret da Dinamarca, serão outros consultores do centro artístico. A lista de parceiros, que ainda não está fechada, inclui ainda a Faculdade de Belas-Artes do Porto, o Teatro do Bolhão e o Instituto de Antropologia da Universidade de Roma. 
Apesar de o centro de criação ainda não existir como estrutura física, o trabalho já começou. Recentemente, foi aberto o concurso de concepção do equipamento pela Câmara da Feira e o projecto será objecto de uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional, num investimento na ordem dos cinco milhões de euros .
"O centro de criação pretende preencher um vazio que existe em Portugal em relação às formas de expressão artística que incidem no espaço público. Falta uma estratégia nesta área, que tem potencialidade de oferta e de procura. Pretende-se também dar um contributo importante no debate, a nível europeu, sobre o papel das artes de rua na sociedade de hoje", adianta Renzo Barsotti, director artístico do Imaginarius. 
O espaço deve, por outro lado, funcionar como um "centro de incubação da criatividade da Região Norte, criando condições para que pessoas criativas possam desenvolver os seus projectos", acrescenta o director do Imaginarius. Assume-se, por isso, como um pilar do cluster das indústrias criativas da região, assente na criação e difusão de projectos e que quer encontrar um equilíbrio entre a oferta e a procura. A difusão dos trabalhos está, aliás, assegurada. "Os espectáculos, as obras de arte, os projectos vão ter imediato acesso à difusão através do Imaginarius, um dos clientes do centro juntamente com outros festivais nacionais e internacionais", garante Barsotti. "Neste momento, existe uma grande diferença entre o número de pessoas formadas em actividades criativas e os negócios criados", observa. A aposta económica nos jovens artistas é uma componente do projecto, através da promoção do acesso ao microcrédito". 


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Terça-feira, 10.02.09

"Estamos buscando estabelecer, ou restabelecer, uma característica essencial ao teatro desde seus primórdios. Sozinho, é impossível se fazer teatro. Por isso, estamos apostando nesse estímulo ao encontro, ao diálogo, à necessidade de organização”

...

"Todas as vezes que o teatro se mostrou forte ao longo dos tempos, ele o fez porque absorveu a realidade de forma mais expressiva... ele (deve) extrapolar o lugar que lhe tem sido destinado historicamente...sair da caixa cênica oficial e ganhar as ruas, as praças... Isso, sem dúvida, desperta para uma poética nova, que força o teatro a construir novas relações, tanto internas, no que diz respeito aos próprios artistas, como externas, com os públicos e o próprio meio”

...
“Estamos vivendo um despertar para um movimento de coletividade mais acentuada, apesar de a individualização ainda ser uma marca muito recorrente do teatro cearense. Aqui, a gente ainda se encontra muito pouco, mas sinto que as novas gerações vêm se empenhando em transformar isso. Sinto hoje uma predisposição muito maior ao diálogo, à formação de grupos, à mobilização política, à participação... Sinto que o teatro cearense pode, a partir de agora, romper com certas estruturas hierárquicas com que sempre conviveu”.

Thiago Arrais

Projeto CumpliCidades, Theatro José de Alencar, Ceará, Brasil


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Segunda-feira, 09.02.09

“No início, a afluência aos espectáculos culturais de qualidade que já por aqui passaram não era muita, mas provou-se que se houver regularidade e qualidade, as pessoas acabam por vir, e esta aposta numa estreia nacional é mais um passo que queremos dar para estimular o gosto pelo teatro e pela cultura na nossa terra”

Mário Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro (DA, 9FEV09) 



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Domingo, 08.02.09

Câmara adquire Teatro de Bolso e faz doação ao CETA (Diário de Aveiro, 7 FEV09)

...

Uma boa (e merecida) prenda de anos!

 


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Quinta-feira, 05.02.09

"A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira lançou a concurso público a concepção do futuro Centro de Criação de Teatro e Artes de Rua, que será edificado no centro da cidade capital de concelho. 
As ideias propostas serão analisadas por um júri e o autor da proposta vencedora será contratado, por 250 mil euros, para fazer o projecto de execução da obra. 
A infra-estrutura vai custar cerca de cinco milhões de euros, segundo Emídio Sousa, vereador responsável pelas Obras Municipais, com recurso a fundos europeus".

...

Aqui está uma bela ideia!


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Segunda-feira, 19.01.09

"O projecto CRASSH, em parceria com a Efémero - Companhia de Teatro de Aveiro, apresenta o espectáculo de percussão "Playin' Like Stomp" com a direcção artística de Bruno Estima, nos dias 23 e 24 de Janeiro às 21.30h e dia 25 de Janeiro de 2009 às 16h, no Estaleiro Teatral em Aveiro. 

O preço dos bilhetes é único, no valor de 5 euros, e as reservas podem ser feitas para o número de telefone 234 38 65 24 ou para o email efemero@mail.telepac.pt". 

...

Crassh

 

Projecto residente da Escola de Artes da Bairrada. 

 


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