A minha intervenção
'A new relevant relationship between communities and local authorities through a creative use of technology'
na Conferência Co-creation for Smart Solutions - NEW MODELS FOR DIGITAL CREATIVITY do Progetto Peripheria em Roma, FORUM PA 2013
'A artshare é um projecto vocacionado para a investigação e aplicação de novas tecnologias enquanto ferramentas de expressão artística. O seu campo de acção passa também pela promoção e produção de eventos de arte performativa, instalações, workshops, conferências, acções de sensibilização e outras de interesse pedagógico'.
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Aqui está um projecto que se enquadra de forma perfeita no espírito do 'Manifesto pela qualificação e animação do espaço público' que os Amigosd'Avenida produziram no ano passado.
Recordo que um dos seus princípios referia que se deveria 'aproveitar o espaço público como veículo de divulgação e promoção da actividade artística, cultural e de divulgação científica' e para 'divulgar a qualidade e diversidade de recursos artísticos, culturais e científicos da cidade, tirando partido das novas tecnologias' [Ponto 8].
Num momento em que a autarquia concluiu um concurso de ideias para a animação do espaço público, e que se desenvolvem um número relevante de iniciativas de animação (Parque da Sustentabilidade, Rossio, Praça do Peixe), julgo que seria oportuno que se iniciasse uma discussão sobre o que devem ser os princípios fundamentais de uma 'política de animação do espaço público'.
Essa definição é relevante por três razões. A primeira, é para evitar que se desenvolvam um conjunto de iniciativas desgarradas, excessivas, em alguns casos penalizadoras da qualidade dos espaços e das vivências da cidade, e cujos resultados ficam muito aquém das expectativas ou das necessidades. A segunda, é para tirar partido dos recursos únicos que a cidade soube criar, atrair ou fixar (e que a diversidade de agentes culturais e criativos que temos falado tão bem exemplifica). A última, é para que a cidade se afirme a nível nacional como um centro que sabe criar as condições para o surgimento de outros projectos nestes domínios (articulação entre tecnologia, arte e ciência).
Julgo que esta é uma questão relevante para o futuro da cidade e que brevemente deveria entrar na agenda de discussão das políticas para a cidade.
JCM
Vai ser possível observar o percurso da Rainha D.Maria II na Ria de Aveiro, desde Ovar a Aveiro, através de um ecran gigante disponibilizado pela empresa RN2S.
"O projecto MAPA tem por missão cartografar e agregar a massa crítica e operante
nos diversos sectores da arte e tecnologia em Portugal, optimizando as suas
relações e gerando contextos inovadores de colaboração".
Mais informação aqui
Leonel Moura
A Câmara de Aveiro vai aderir à comunidade virtual Second Life, no âmbito do Programa «Aveiro Criativo», que comemora o Ano Europeu da Criatividade e da Inovação, segundo o noticia o iGOV.
OLN
Câmara de Aveiro adere ao Second Life
2009/03/13
Neste sentido, a autarquia irá promover o Concurso de Ideias para o Second Life e o «Aveiro Criativo» irá estabelecer o WinDesign - Prémio Adereço «Aveiro».
Segundo a Câmara, a intervenção nan Cultura, Juventude, Informática, Design, Educação, é para «estruturar, desenvolver e concretizar iniciativas que fomentem a criatividade, a inovação e o pensamento em áreas».
"Seis em cada dez pessoas no mundo têm telemóvel, o que significa que a rede móvel é a tecnologia mais usada pela população mundial, de acordo com um relatório das Nações Unidas hoje divulgado".
"A Universidade de Aveiro (UA) lançou ontem no mercado um software educativo pioneiro no País abrangendo as grandes problemáticas em torno dos recursos naturais".
De acordo com o Público, Don Tapscott, criador da rede “nGenera Innovation” e autor de “Wikinomics”, referiu ontem, na cerimónio de lançamento do Ano Europeu da Criatiividade e Inovação, que Portugal pode vir a ser um “wikicountry”, isto é, um país ligado às redes de conhecimento onde todos partilham informação. Em suma, um país em que "mais cabeças pensam melhor e o talento pode ter um efeito multiplicador".
...
Será que Aveiro se poderá afirmar como a primeira wikicity portuguesa?
É que por acaso temos aqui a INOVARIA...
e a UA, com investigação neste domínio
e temos empresas de referência
e temos jovens criativos - Aveiro 2.0.
e experiências inspiradoras - Roma (MIT Roma)
Como referiu a representante da Comissão Europeia na conferência já citada - "Está nas mãos de cada um seguir o lema que Portugal adoptou para 2009: “Faça você mesmo”.
Informação enviada por Manuela Matos Monteiro
My Institute for the Future colleague Anthony Townsend is collaborating withOutside.in's John Geraci in a new effort for hacking the urban environment. DIYcity is having its first NYC meet-up tomorrow, January 14, at 7pm at the Project for Public Spaces. I'm really looking forward to how the project evolves! From the overview:
"Twitter bots, aggregators, social software, mobile apps - we use these things more and more in our daily routines to make our lives better. But can we also use them to remake our cities altogether? How can these technologies be applied to transform urban spaces, changing them from the centralized, hard-coded things they are today into finely-tuned, fluid, user-operated systems that are efficient, sustainable and fit for life in the 21st century"?
in Público
07.12.2008, Alice Barcellos
A Digitópia é um projecto de criação musical em computador, cujo software foi produzido na Casa da Música. Qualquer um pode fazer as suas próprias composições
Não saber tocar um instrumento, cantar ou interpretar pautas já não são desculpas suficientes para não entrar no mundo da música de forma activa. O computador tornou-se num potente instrumento musical e quem quiser comprovar isto com os olhos e ouvidos pode recorrer a um projecto da Casa da Música (CM), a Digitópia - Plataforma para o Desenvolvimento de Comunidades de Criação Musical em Computador.
Para começar a desenvolver um beat electrónico ou uma escala de notas com o som de um piano não é preciso procurar muito, a Digitópia tem o seu espaço físico nos computadores localizados ao lado das bilheteiras da CM. Não chama muita atenção à primeira vista e, por vezes, pode ser encarada apenas como "12 computadores que foram postos à entrada da Casa da Música", explica o curador do projecto, Rui Penha.
Mas a Digitópia é muito mais do que isso. "A ideia é que qualquer um pode fazer música electrónica sem ter nenhuma formação adequada", explica Rui Penha, que também é músico e compositor. "Toda a gente pode e deve ter uma identidade criativa", completa o responsável.
Para esta tarefa, o utilizador comum, que chega pela primeira vez à Digitópia, não está sozinho. O projecto, que funciona das 10h00 às 19h00 na CM, conta, a partir das 16h00, com monitores especializados, que estão aptos a ajudar os mais interessados a aprofundar conhecimentos e, quem sabe, começar uma carreira musical. "Claro que há também pessoas que experimentam e chegam à conclusão que não têm muito jeito para a música", refere um dos monitores do projecto, Nuno Peixoto. Com Ana Mendes aconteceu o contrário. Sentada num dos computadores da Digitópia e com os auscultadores aos ouvidos, esta liboeta de 26 anos começava a dar os primeiros passos no Garage Band, um dos programas de criação musical. "Conheci o projecto quando vim ver um concerto e vi um pouco de um workshop que estava a ser dado para uma escola", conta. Ana, que estudou piano durante seis anos, reconhece "que hoje é muito fácil compor música", realçando a necessidade "de existirem mais espaços como a Digitópia". Apesar de viver na capital, Ana Mendes diz que frequenta a CM com regularidade. "Falta em Lisboa uma Casa da Música", afirma.
Software da Casa
Desde 2007, altura em que a Digitópia começou a funcionar, o projecto já foi apresentado e distinguido em conferências internacionais. Este ano passou pela International Computer Music Conference, em Belfast, e pela Digital Resources in the Humanities and Arts, uma conferência em Cambrigde. O projecto envolve não só a Casa da Música, mas também a Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores e a Universidade Católica.
Os dois programas de produção musical feitos de raiz na Casa da Música, por Rui Penha, mereceram uma menção honrosa no Lomus 2008 - International Music Software Contest, organizado pela Association Française d'Informatique Musicale. Políssonos e Narrativas Sonoras são os dois softwares desenvolvidos que estão disponíveis para quem queira aprender a trabalhar com eles. Estes programas são freeware e open source, logo qualquer um pode fazer o download dos programas para os instalar no seu computador e trabalhar onde quiser. E mais, o facto de ser open source permite fazer modificações no próprio programa. "O nosso software é uma abordagem diferente do que já existe", diz Rui Penha. "O objectivo era desenvolver um programa que permitisse fazer música no computador, fácil de aceder e usar, que abrisse novas fronteiras aos utilizadores, que qualquer pessoa pudesse fazer o download do software", explica o curador da Digitópia, lamentando que "ainda haja resistência de algumas pessoas de fornecerem os seus conteúdos de forma livre".
Narrativas Sonoras: explora a textura métrica e o timbre específico de cada som, combinando as suas prioridades.
Políssonos: inspirado nos polígonos, ilustra a relação entre música e matemática, através de uma forma fácil de criar música.
Digital Jam: também criado na Casa da Música, permite uma improvisação em conjunto, através de computadores ligados em rede.
Garage Band: com um interface simples permite sequenciar sons (loops), é muito popular entre os jovens.
Pompiloop: desenvolvido no Centro Georges Pompidou, é dirigido a crianças.
Reason: simula sequenciadores, sintetizadores, mixers e outros aparelhos electrónicos.
a Quantas pessoas recebem por dia e quantos utilizadores já passaram pela Digitópia? O facto de não existirem respostas concretas para estas questões também é outro factor sui generis do projecto da Casa da Música.
"Há muita gente a frequentar a Digitópia, sabemos pelo número elevado de ficheiros guardados nos computadores e pelos digi reports [relatórios escritos diariamente pelos monitores]", conta Rui Penha, curador do projecto. "Não há qualquer tipo de dados concretos sobre as pessoas que usam o projecto", refere o responsável, concluindo que este é o "espírito de abertura existente na Casa da Música". "É ideia de que o espaço está vivo", completa.
"Qualquer coisa feita aqui nos computadores entra no domínio público, mas há um grande anonimato no que se está a fazer. Talvez alguma música feita aqui já tenha sido tocada em alguma festa privada ou numa rádio", supõe Rui Penha.
O ambiente informal da Digitópia pode contribuir para que "todos os dias de trabalho sejam diferentes", diz o monitor Nuno Peixoto. Os computadores servem não só como instrumentos musicais, mas também como "ponto de encontro" ou "sala de espera". "Há pessoas que marcam encontros na Digitópia, outras que só vêm aqui para ouvir música", conta o monitor.
Rui Penha também realça que já houve pessoas que se conheceram na Digitópia, "deram aqui os seus primeiros passos na música", não fosse um dos objectivos do projecto a criação de comunidades de música electrónica. A.B.
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Uma forma inteligente de estimular uma comunidade criativa, seguindo o velho princípio de Auguste Gusteau...
Aveiro também tem competências muito importantes e relevantes no domínio da música e das tecnologias. Falta-lhe, porventura, encontrar a sua receita original!
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