Terça-feira, 21.05.13

Faleceu o Prof. Costa Lobo, uma referência no ensino do urbanismo em Portugal. Partilho informação e foto (*) enviada pelo Ricardo Veludo 
«A partir das 17h (de hoje) decorrerá o velório na sua casa, na Rua dos Coutinhos nº 22, em Coimbra. Haverá uma missa amanhã no mesmo local pelas 14h, seguindo-se o funeral»
[(*) foto da homenagem que o Prof. Costa Lobo recebeu no início deste mês em Istambul - doutoramento honoris causa]





publicado por JCM às 11:31 | link do post | comentar | favorito

Quarta-feira, 18.05.11

A Avenida

João Martins

 

http://joaomartins.entropiadesign.org/2011/05/17/a-avenida/

 

Em Aveiro, chama-se simplesmente “Avenida” à Avenida Dr. Lourenço Peixinho, uma das mais antigas artérias da cidade e que é “rematada” com a Estação dos Comboios. A “Avenida” é, mais do que uma artéria da cidade, um assunto de debate, um pomo de discórdias e concórdias várias, um foco do investimento de reflexão crítica sobre a cidadania e sobre as possibilidades e modalidades de participação cívica na discussão sobre o futuro da cidade. E a “Avenida” representa e corporiza, simultaneamente, os piores vícios do passado e presente da cidade— alguma estagnação económica e urbana, alguma anemia cívica, alguma estreiteza de vistas, ignorância e má-fé de decisores políticos e promotores imobiliários (uns travestidos noutros, por vezes)— e alguma da esperança no seu futuro— há um importante movimento cívico que se auto-intitula Amigos d’Avenida, sobre ela se produzem reflexões várias, nela se projectam soluções de e para a cidade (vejam aquie participem no Facebook).

Eu confesso que tenho dúvidas sobre o que pode ser a Avenida. Desde pequeno, aliás. Há uns anos atrás, tinha mesmo dificuldade em entendê-la como Avenida, por se tratar, de facto, dum cul-de-sac que, na minha perspectiva, só podia ser uma boa solução urbana caso o transporte ferroviário tivesse o peso estratégico que devia ter nas políticas de mobilidade e transportes. Em vez disso, abriram-lhe um buraco para ela deixar de ser um cul-de-sac(trocadilho não intencional) e ligaram-na a uma grande rotunda numa política de municipalização da EN109 e, por isso, de aposta continuada no transporte rodoviário, sobre a qual tenho sérias dúvidas. A construção da nova Estação de Comboios sinaliza a modernização infra-estrutural da linha do norte, mas nada de estratégico ou impactante na política de mobilidades acontecerá por esta via. A linha do Vouga e as possibilidades de novas ligações (comboio ou metro de superfície) pelo menos até Águeda, continuam a ser uma miragem. A sectorização da linha do norte por parte da CP e o papel de Aveiro como ponto de encontro não articulado das ligações suburbanas ao Porto e “regionais” a Coimbra, colocam Aveiro numa posição estranha, no panorama ferroviário.

Mas, para lá deste aspecto “operativo” da Avenida e duma das suas potenciais funções que, obviamente depende do peso que pretendemos dar, colectivamente, ao equipamento que é o seu limite e remate natural, como é que se pode intervir sobre os restantes 1400 metros de Avenida e qual a natureza e objectivos dessa intervenção? Porque é que a Avenida é importante? Para que serve?

Aveiro, como terra pequena que é, e com os seus tiques provincianos adoráveis, é sensível a discursos que mistificam a Avenida como símbolo da cidade, espaço de memórias e qualidades urbanas perdidas. Eu, que vivi em Aveiro uma boa parte dos meus (curtíssimos) 34 anos de vida, não me lembro dessas qualidades urbanas. Lembro-me de alguma vitalidade mais bem distribuída, lembro-me de menos parcelas devolutas, lembro-me de mais arquitectura ordinária e menos arquitectura osbcena… mas lembro-me dum afastamento e desinteresse face a este espaço que, colectivamente, explica a sua degradação, as intervenções desqualificadas, a perda sistemática de funções urbanas e um desrespeito inacreditável pelas poucas peças de arquitectura com algum valor, que suscitaram apenas uma indignação passageira, ainda que apaixonada, em alguns casos.

A Avenida de Aveiro, de que agora todos queremos ser “amigos”, esteve “abandonada” à sua sorte durante muitos anos. Décadas. Temos que ser capazes de assumir esse abandono, colectivamente, e perceber as suas causas, antes de grandes intervenções cosméticas, seja qual for a receita de “regeneração urbana” aplicada.

Porque, acima de tudo, não podemos presumir que está toda a gente “mortinha” por ir para a Avenida e utilizar os seus espaços, logo que eles estejam requalificados.



publicado por amigosdavenida às 13:00 | link do post | comentar | favorito

Terça-feira, 23.03.10

 

Link para a conferência aqui



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Quinta-feira, 09.07.09

NOTÍCIA TERRANOVA

 

Factores ambientais, culturais e urbanísticos preocupam Amigos da Avenida

 

Amigosd'Avenida defendem criação de políticas sociais de habitação para atrair pessoas para o centro da cidade


 

 

 



publicado por amigosdavenida às 18:30 | link do post | comentar | favorito

Sábado, 30.05.09

 

New Urbanism: Best Practices Guide, 4th Edition (2009)

consulte o índice do livro aqui



publicado por amigosdavenida às 00:25 | link do post | comentar | favorito

Quinta-feira, 30.04.09

respigos de Manchester 

(projecto de requalificação urbana da zona central de Manchester - Piccadilly) 

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publicado por amigosdavenida às 23:59 | link do post | comentar | favorito


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